Crítica - Cemitério Maldito (2019) - Engenharia do Cinema

publicado em:26/05/19 11:45 PM por: Gabriel Fernandes CríticasTexto

Sem víeis de dúvidas, “Cemitério Maldito” é uma das mais populares histórias de Stephen King. Este é conhecido por fazer diversos livros de horror, onde a principal arma dos “serial killers” é o psicológico de suas vítimas. Mas é difícil dizer qual de seus livros foram adaptados as telonas com êxito, tirando o recente “It – A Coisa” (cuja segunda parte chega em setembro aos cinemas) e os clássicos “O Iluminado” e “Carrie, a Estranha”. Em meio a onda de refilmagens que cresce cada vez mais em Hollywood, “Cemitério Maldito” é mais outro longa que ganhou uma repaginada desnecessária. Mas por que me referi com esse termo? Digamos que 30 anos não é tempo suficiente para se revisar uma história cinematográfica. 

Pet Sematary (2019)

A história mostra o casal Louis (Jason Clarke) e Ranchel (Amy Seimetz), junto a seus filhos Ellie (Jeté Laurence) e Gage (interpretados pelos gêmeos Hugo e Lucas Lavoie), em uma casa de campo, deslocada da cidade. Porém, a vida deles começa a virar de cabeça pra baixo, após descobrirem que em seu lote reside um misterioso cemitério de animais. 

Jason Clarke, Amy Seimetz, Jeté Laurence, and Hugo Lavoie in Pet Sematary (2019)

Sob comando da dupla de diretores Kevin Kölsch e Dennis Widmyer, vemos que ambos sabem trabalhar os famosos scare-jumps, pois a mixagem de som dos objetos da casa e que estão sendo manuseados em cena são muito bons. Mas, como estamos falando de um longa de horror em pleno século XXI, onde 95% de produções do gênero não funcionam mais, um remake de “Cemitério Maldito” acertaria nisso? Obviamente que NÃO! E tudo isso acaba sendo levado não como uma produção de comédia, mas como um longa dramático sobre a perda (estou falando SÉRIO).
Apesar do elenco estar operante em suas funções, o grande destaque vai para a jovem Jeté Laurence. Normalmente, em filmes assim, as crianças não são desenvolvidas de forma que o espectador embarque no psicológico dela ou até mesmo se importe com ela. E a atriz faz exatamente o oposto, conseguindo roubar a cena da metade para o fim (devido a degradação da mesma). 
“Cemitério Maldito” não é o filme de horror que você estava aguardando, muito menos um ótimo exemplar de adaptação de Stephen King. Mas se seu objetivo é passar o tempo, com uma história do escritor, vale dar uma conferida.  
Nota: 7,0/10,0

Imagens: Reprodução da Internet.



A última modificação foi feita em:outubro 13th, 2020 as 11:42


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Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.


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