Crítica - As Rainhas da Torcida - Engenharia do Cinema
Sabe aquelas comédias que sabemos a premissa por completo, mas ainda sim adentramos nela para dar umas risadas e ainda tirar uma reflexão sobre a vida? É exatamente essa a descrição perfeita para “As Rainhas da Torcida”, estrelado por Diane Keaton e Jackie Reaver.
O enredo mostra a história de Martha (Keaton), onde após descobrir que possui um câncer em estagio avançado, decide mudar de vida. Para isso ela vai morar em outra região, em um condomínio de idosos. No local ela conhece Sheryl (Reaver), uma mulher bastante ativa e a faz reviver seu sonho: se apresentar em um grupo de lideres de torcida. Então ambas decidem criar o seu próprio grupo, mas com membros da terceira idade.
O roteiro de Shane Atkinson e Zara Hayes (que também assina a direção) procura retratar de forma simples os problemas e situações que os idosos passam perante a sociedade, onde envolvem o preconceito dos mais jovens, até mesmo o descaso dos seus próprios filhos. Claro há seus exageros como as habituais frases de efeito e afins, mas como a maioria do público para quem este filme é voltado não denota esses pontos, o recurso é válido.
Em questão as atuações Keaton e Reaver tem uma ótima química e entrosamento, onde as subtramas pelas quais elas estão envolvidas, são bem abordadas e algumas acabam causando diversos momentos engraçados (a que engloba o primeiro treino, é hilaria).
“As Rainhas da Torcida” é um divertido filme de sessão da tarde, onde todos devem conferir de preferencia com alguém da terceira idade, para transpor a elas o fato de que a vida não acaba, até que esteja terminada.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Critico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.