Crítica - Dora e a Cidade Perdida - Engenharia do Cinema

publicado em:25/11/19 10:11 PM por: Gabriel Fernandes CríticasTexto

Quando foi anunciada a adaptação em live-action de “Dora a Aventureira”, a sensação que todos tiveram foi de desprezo por um motivo simples: era um desenho “bobo” demais, para ganhar um longa metragem. Cientes disto, os roteiristas Nicholas Stoller e Matthew Robinson, transformaram “Dora e a Cidade Perdida”, em um divertido filme de aventura, cuja protagonista não se leva a sério.

Imagem: Paramount Pictures (Divulgação)

Interpretada por Isabela Moner, Dora vive no meio de uma floresta com seus pais (Eva Longoria e Michael Peña). Mas quando estes saem em busca de um tesouro perdido, ela é obrigada a ficar com seus tios e primo, na cidade grande. Enfrentando diversas desventuras na escola e no dia a dia, ela acaba “acidentalmente” entrando na mesma aventura de seus pais.

Imagem: Paramount Pictures (Divulgação)

O principal mérito do roteiro é ele não se prender na mesmice de outras produções do estilo (personagem que vem de outro universo/conflitos/piadas supérfluas/paixão platônica). Stoller e Robinson estão cientes disto e tratam de ficar pulando para o próximo arco, sem ficar sugando a mesma piada sempre. Sim, estamos falando de um longa que é uma comédia de aventura, e não apenas infantil. Inclusive seria uma audácia falar que este filme foi feito apenas para crianças, pois há diversas piadas que apenas os adultos irão entender, por conta do duplo sentido. Porém já deixo avisado de antemão que se trata de uma produção “pequena”, ou seja, os efeitos visuais não são os melhores e são bem supérfluos (para os que já esperam algo no nível “Indiana Jones”).

Com relação as atuações Moner ta bem divertida no papel, e inclusive fica a cargo dela brincar e satirizar a própria Dora. Afinal de contas, uma personagem dessas, no meio da nossa sociedade, soaria bem estranho, não é verdade? Porém o personagem de Eugenio Derbez (Alejandro), fica a cargo das piores piadas e arco. Além de previsível, foi a presença mais fraca do filme.

“Dora e a Cidade Perdida” é uma divertida aventura, aos moldes anos 80/90, pelos quais brinca com suas origens e diverte quaisquer espectadores, seja você criança ou adulto.

Gabriel_Fernandes

Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Critico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



A última modificação foi feita em:outubro 3rd, 2020 as 22:22


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