Crítica - Judy: Muito Além do Arco-Íris - Engenharia do Cinema
A história de vida de Judy Garland precisava de um filme. Mas não qualquer um, nem sendo interpretada por qualquer atriz. Aqui podemos ver uma entrega de alma da atriz Renée Zellweger em um filme extremamente delicado, como uma homenagem digna da própria estrela Judy. O filme em si não deixa de ser um grande espetáculo, em cada apresentação nos sentimos perto, como se estivéssemos dentro do próprio filme. Um excelente trabalho de direção de fotografia que deixa o filme um tanto imersivo. Assim como um notório trabalho de cabelo e maquiagem (devidamente reconhecido e indicado ao Oscar), que por vezes, é difícil distinguir a Renée da própria Judy.
Acompanhamos o seu passado-presente, fazendo assim entender que desde “O Mágico de Oz”, com apenas dezesseis anos, passou por momentos extremos, um peso gigantesco vinha ao aceitar fazer esse filme, peso esse, que a acompanhou pelo resto de sua vida. A escolha de intercalar o passado de Judy com seu presente, nos faz entender melhor seus medos e dificuldades. Sem poder comer ou dormir, sua rotina era trabalho e medicações pesadas.
Apesar disso, os aplausos alimentavam a parte que faltava em Judy. Uma carência inocente de uma criança que sem perceber, se viu na obrigação de ser adulta. Já em sua vida adulta, acompanhamos uma mulher desesperada e lutando com todas as forças para conseguir apenas uma coisa, acima de tudo: ser uma boa mãe.
Sentimos neste filme todas as emoções da felicidade à tristeza, graças ao tipo de narração escolhida para o filme, e a atuação impecável da Renée. Descobrimos que Judy nunca teve uma vida fácil. Trabalho foi o nome do meio dela, pela vida inteira, desde sua infância.
O filme é uma obra de arte sensível e que certamente prende até os que não conhecem sua história. Prepare os lenços e mergulhe junto a Renée Zellweger que brilha, encanta, emociona nessa história tão rica, bela, e triste. Sua atuação lhe rendeu o Globo de Ouro de melhor atriz em filme dramático e uma indicação ao Oscar de melhor atriz.
Maithê Alba: Empresária, alguma experiência no teatro (procurando em breve ter drt) e experiência no cinema em 3 anos de faculdade, figurante sempre que possível (figuração em 1 longa metragem, 1 comercial e 1 série até o momento)
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Aqui é a Camila da Silva, e quero parabenizar você pelo seu artigo escrito, muito bom vou acompanhar o seus artigos.