Crítica - Alita: Anjo de Combate - Engenharia do Cinema

publicado em:21/03/20 10:00 AM por: Gabriel Fernandes CríticasTelecine PlayTexto
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Robert Rodriguez é um cineasta que acompanho desde pequeno, pois cresci vendo todos os seus filmes. Desde os mais trashs como “Um Drink No Inferno”, aos mais infantis como a franquia “Pequenos Espiões”. Depois de um hiato de cinco anos quando lançou “Sin City – A Dama Fatal”, ele volta as telonas junto ao renomado James Cameron (que vem há anos tentando tirar este roteiro, de sua autoria, do papel), na adaptação do manga de Yukito Kishiro, “Alita Maquina de Combate”.

Imagem: 20th Century Studios (Reprodução)

A história mostra uma ciborgue (Rosa Salazar), que é achada no lixo por Ido (Christoph Waltz), que a reconstrói e lhe batiza de Alita. Ao despertar, ela revela que não se lembra de absolutamente nada do que lhe ocorreu até então. Eis que a medida em que ela começa a viver a nova vida, ela descobre algumas lembranças e que seu verdadeiro inimigo é mais perigoso do que ela imagina. 

Imagem: 20th Century Studios (Reprodução)

Rodriguez sempre teve facilidade em desenvolver visuais loucos e pitorescos, e Cameron soube como colocar uma carga dramática em meio a estas situações. Consequentemente o longa acaba resultando em um dos visuais mais belos e perfeitos criados pelo cinema em tempos (não é notório em momento algum que a maior parte do filme foi filmado em uma tela verde de fundo). O visual da protagonista criado através de captura de movimentos foi realmente muito bem executado, e foi um desrespeito não terem lhe indicado na categoria de efeitos visuais.

Mas o problema decai em cima das atuações e do roteiro que desenvolve os personagens. Enquanto Alita e Ido são bem desenvolvidos e o espectador os compra em poucos minutos em cena, o restante não. Os vilões vividos por Jennifer Connelly e Mahershala Ali são bem fracos, genéricos e desinteressantes, assim como o interesse amoroso da protagonista vivido por Keean Johnson é bem raso e mal desenvolvido. 
“Alita: Anjo de Batalha” é visualmente um filme ótimo, porém a insistência em vingar uma futura franquia com seu roteiro mal desenvolvido, acaba fazendo ficar banal demais em sua conclusão. Se veremos “Alita 2” nos próximos anos, é problema pra ser discutido pela Disney, não mais pela Fox.

Até o presente momento o filme é EXCLUSIVO do serviço TELECINE PLAY.

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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



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