Crítica - A Espiã Que Sabia de Menos - Engenharia do Cinema

publicado em:23/03/20 2:27 PM por: Gabriel Fernandes CríticasStreamingTelecine PlayTexto
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Sátiras as produções de espionagem, já viraram praxe no cinema desde sempre. Só que nos últimos anos elas ficaram meio “extintas” e foram ganhando retorno as telonas, graças a sucessos como “Kingsman – Serviço Secreto” e “Agente 86”. “A Espiã Que Sabia de Menos”, tem a direção de Paul Feig, que repete a parceria com a divertida Melissa McCarthy, com quem já trabalhou em “Missão Madrinha de Casamento”, “As Bem Armadas” e posteriormente deste veio em 2016 “Caça-Fantasmas”. Os dois primeiros foram sucesso de público e crítica (apesar de eu não ter gostado do segundo), lembrando que o primeiro rendeu a ela uma indicação ao Oscar para melhor atriz coadjuvante e outra para roteiro original (algo bem raro para uma comédia). Em seu terceiro filme juntos tinha tudo para dar errado, pois além da fórmula aparentemente ser extremamente clichê, as piadas já foram apresentadas em outras produções do gênero.

Imagem: 20th Century Studios (Divulgação)

A trama tem inicio com a parceira do agente Bradley (Jude Law), Susan (McCarthy), lhe auxiliando em uma missão que por descuido deste acaba dando errado e ele acaba matando o principal alvo por acidente. Como parte da vingança, a filha deste, Rayna Boyanov (Rose Byrne) acaba descobrindo e revelando a identidade de todos os agentes da CIA, e acaba comprometendo a missão por completo (que como em todo filme do gênero, era sobre capturar as “ogivas de sempre” para impedir a destruição mundial). Mas a única pessoa que não teve a identidade revelada é a própria Susan, que logo é escalada para substituir os outros agentes em campo. Só que deles o único que não se conforma é o desastrado Rick (Jason Statham), que se acha o “melhor” substituto a agente de campo. Afinal suas habilidades são as “melhores” já vistas. Ai vemos um monte de brincadeiras de Statham com outros de seus personagens em filmes como “Adrenalina”, “Carga Explosiva” e até o próprio “Os Mercenários” em seus atos, descuidos e diálogos em cena. Com certeza, ele roubou a cena e surpreendeu com seu lado cômico.

Imagem: 20th Century Studios (Divulgação)

Enquanto a vilã vivida por Byrne consegue ser a maior boca suja da trama, ao mesmo tempo que ela consegue demonstrar um ótimo lado para o gênero “Famme Fatalle”. Já o agente vivido por Law é basicamente uma sátira aos Bonds vividos por Sean Connery e Roger Moore, onde ele demonstra ser uma verdadeira “maquina de combate” quando está em campo. Como não haviam cópias legendadas na cidade onde assisti ao filme nos cinemas, optei pela versão dublada mesmo. Apesar de ela estar cheia de palavrões e “gírias nacionais”, nada atrapalha a narrativa e não deixa de divertir durante suas duas horas de duração.

Até o presente momento o filme é EXCLUSIVO do serviço TELECINE PLAY.

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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



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