Crítica - Euforia - Engenharia do Cinema
Esse é um daqueles filmes “tabu”, onde sua temática dificilmente lhe fará ir mais além do que um pequeno público assíduo dos atores que estão nele. Escrito e dirigido por Lisa Langseth, “Euforia” retrata sobre algo um tanto que anormal em nossa sociedade, que são às seitas que promovem o suicídio.
Aqui temos as irmãs Emilie (Eva Green) e Ines (Alicia Vikander) que acabam se reencontrando após alguns anos sem se verem, após essa assumir que está com uma doença terminal. Então elas acabam indo fazer uma viagem juntas a uma casa de campo, que na verdade abriga pessoas com doenças terminais que estão lá apenas para passarem seus últimos dias com tranquilidade, e cometerem suicídio voluntário.
Este é o típico filme que tem como cuidado a atuação das personagens, ao invés da concepção do roteiro (que é uma trama bem simples, por sinal). Tanto Green quanto Vikander, estão excelentes e o tempo todo parecem realmente duas irmãs com uma série de problemas pessoais. Porém elas não conseguem comover, como a proposta do longa tenta fazer.
Durante a estadia da dupla, acompanhamos brevemente a rotina de todos aqueles que estão naquela casa e vemos o quão a decisão pode afetar e confundir as pessoas se elas estão “fazendo as coisas certas”.
“Euforia” é o típico filme que dependendo de seu posicionamento sobre o assunto, vai detestar em quaisquer condições. Por isso já adianto que passe longe desta longa. Agora se você adora um bom longa sobre fatos reais, com temas tabus, assista a este filme!
Filme disponível APENAS no Telecine Play
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.