Crítica - 7500 - Engenharia do Cinema
Em meio a diversos lançamentos direto em serviços streaming, a Amazon Prime Vídeo não podia ficar de fora e lançou esta grata surpresa em seu catálogo. “7500” tem uma premissa simples, mas que nos consegue prender durante seus 90 minutos de exibição.
A história mostra o piloto Tobias (Joseph Gordon-Levitt), que após decolar com seu avião, um grupo de terroristas se mostra presente na aeronave (o que justifica o titulo do filme “7500”, que é o código para “aeronave sequestrada”). Sem outra saída, ele tenta contornar a situação. Não vou adentrar muito sobre a história, pois mais informações serão spoilers.
Seguindo a premissa de “filme claustrofóbico” (cujo cenário é apenas um único durante boa parte da metragem), vemos um dos personagens mais bem trabalhados na carreira de Levitt. Em menos de 15 minutos, já conseguimos adentrar na pele dele e se sentir dentro daquela situação caótica criada pelo diretor Patrick Vollrath (que também assinou o roteiro).
Ele entende que o potencial do filme deve ser explorado em várias situações, mas em alguns breves momentos ele escorrega com algumas atitudes de Tobias que poderiam ter sido contornadas (e outras que não justificam terem sido tomadas).
“7500” possui seus erros, pois não é um filme perfeito. Mas consegue prender a atenção do espectador que procura um divertido longa de suspense para se ver em casa.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.