Crítica - King: Uma História de Vingança - Engenharia do Cinema
Um pouco depois de ter aparecido como o herói Pantera Negra em “Capitão América: Guerra Civil”, a Netflix aproveitou a situação para lançar este filme estrelado por Chadwick Boseman. “King: Uma História de Vingança” é um mais do mesmo dos filmes de burucutus em busca de vingança, utilizando diversas cenas de ação e situações embaraçosas. Seria divertido, se não houvesse nenhuma destas situações no longa.
Imagem: Netflix (Divulgação)
Boseman interpreta o misterioso viajante africano, Jacob. Ele vai até Los Angeles com o propósito de encontrar sua irmã, que foi morar por lá há alguns anos. Mas após ver que ela foi brutalmente assassinada, parte atrás dos responsáveis.
Imagem: Netflix (Divulgação)
Com um elenco de peso composto por Luke Evans, Alfred Molina e Teresa Palmer, é de se esperar que algo grandioso e dramático aconteça com os personagens destes. Porém durante os 95 minutos de projeção, são mera enrolação para um pífio desfecho. Não há um grande vilão, a não ser o sono que começa a bater em nós, enquanto esperamos algo concreto acontecer ou até mesmo algum ploat.
Quando às cenas de ação acontecem (se é que pode ser definida como tais), vemos que o cineasta Fabrice du Welz tem “medo” de mostra-las e já corta para outra coisa sem sentido algum e nos faz sentir raiva.
“King: Uma História de Vingança” é uma pífia produção de ação, onde a única coisa boa é a certeza que poderemos conferir em uma noite de insônia, pois o sono chegará logo.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.