Crítica Gamer - Marvel: Avengers - Engenharia do Cinema

publicado em:22/09/20 9:30 AM por: Gabriel Fernandes CríticasGamesTexto

Pela primeira vez desde 2009, a Marvel não realizou nenhum lançamento de suas produções nos cinemas ou na televisão até então (lembrando que o lançamento de “Viúva Negra” continua como incerto, graças a pandemia do coronavírus). Em meio a esse vácuo a Square Enix lançou o aguardado game “Marvel: Avengers” que serve para preencher essa ausência de um grande lançamento do estúdio. Porém estamos falando de um game que provavelmente dividirá opiniões por uma série de fatores.

Imagem: Playstation (Divulgação)

Com uma trama embasada em um arco dos quadrinhos, após os Vingadores falharem em uma missão que resulta no falecimento do Capitão América e em uma pandemia global que acaba trazendo mutações em diversas pessoas, a equipe acaba caindo assim como a SHIELD. Então surge a agência I.M.A., liderada por George Tarleton, que vende ser o grande salvador da situação. Porém após ele se revelar como um grande vilão, a agora inumana Kamala Khan (identidade secreta da Ms. Marvel) começa a procurar os heróis da equipe dos Vingadores para lutarem contra essa nova ameaça.

Imagem: Playstation (Divulgação)

De cara, é impossível um fã da Marvel não se empolgar nos primeiros minutos de jogo, pois além da versão brasileira ter trazido as vozes dos dubladores Duda Espinoza (Steve Rogers), Marco Ribeiro (Tony Stark) e Mauro Horta (Thor), eles pegam aquela essência que estava sendo apresentado nos filmes dos personagens. Porém se a pessoa não conhece muito do universo citado, vai estranhar um pouco com o enredo envolvendo a personagem de Khan (já que ela ainda não foi apresentada no UCM, oficialmente). Apesar do jogo lhe apresentar muito devidamente, o roteiro não procura sancionar algumas coisas que acontecem e apenas jogam às informações e acontecimentos “já resolvidos”.

Isso chega a atrapalhar um pouco a experiência, mas como o jogo está recebendo constantes atualizações da Square Enix, talvez isso até seja concertado (mesmo sendo nos vídeos, quem sabe). De fato o jogo possui alguns bugs, mas nada acaba prejudicando a experiência como andam dizendo (já que a atualização que corrige a maioria dos erros, foi lançada no dia do lançamento do game).

Apesar de ter uma campanha bastante divertida e rápida, o game “Marvel: Avengers” poderia ter sido um pouco maior e aproveitado diversas questões do mundo aberto. Mas em um ano onde não tivemos nenhum lançamento da Marvel até então, vale a pena ser jogado pelos fãs do estúdio.

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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



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