Crítica Gamer - Cyberpunk 2077 - Engenharia do Cinema

publicado em:3/01/21 4:48 PM por: Gabriel Fernandes CríticasGamesTexto

Não vou adentrar nesta análise com todas as diversas polêmicas em torno do game, pois realmente muitas delas aconteceram na experiência para quem jogou “Cyberpunk 2077” em sua versão de Playstation 4/X-Box One (como este que vos fala). Apesar dos problemas de bugs, devo confessar que com o patch de correção 1.06 (o terceiro lançado após o lançamento oficial), você consegue normalmente adentrar na narrativa e não ser prejudicado como antes.

Imagem: CD Project Red (Divulgação)

No começo da trama é proposto para você iniciar sua história em três universos distintos: nômade, marginal ou corporativo. Independentemente de qual deles você selecionar, o protagonista será V, um mercenário que vive na distópica cidade de Night City.

Após um roubo no prédio da poderosa firma Arasaka dar errado, ele acaba acordando com sua mente dividida com o músico (e agente secreto nas horas vagas) Johnny Silverhand (Keanu Reeves). Com um corpo completamente zuado, ele acaba tendo de fazer diversas missões em sua cidade e tentar limpar sua imagem com a família Arasaka, pois ele acabou descobrindo coisas que não poderiam ser descobertas.

Imagem: CD Project Red (Divulgação)

Já começo destacando que, apesar de você montar todo o visual de seu personagem e escolher o sexo dele, raramente você verá o próprio no game (ele será visto apenas se você se olhar no espelho ou enquanto estiver dirigindo), pois ele é todo em primeira pessoa. Esse é um dos pontos negativos na trama, mas que após algumas horas de jogo você verá que isso não faz diferença.

Embora você não consiga criar afeição alguma com seu avatar, a narrativa nos apresenta dois coadjuvantes extremamente divertidos que são Silverhand e Panam Palmer (Emily Woo Zeller). Com diálogos hilários e situações que possuem diversas referências à cultura pop, na versão da dublagem brasileira, eles possuem uma imagem humana e realmente ficamos boquiabertos com tamanho realismo nos destaques de suas concepções (como ambos serem muito ansiosos e terem vários cacoetes quando estão sob pressão).

Mas falando em referências, caçar elas durante a narrativa se torna mais um além em torno da experiência de imersão no universo de Cyberpunk. Seja personagens que lembram longas como “Blade Runner” e “Bill & Ted” (também estrelado por Reeves) a títulos de missões que são tirados de músicas das finadas bandas “Mamonas Assassinas” e “Charlie Brown Jr.“.

Se você não for atrás das polêmicas e reclamações, facilmente vai conseguir se divertir jogando “Cyberpunk 2077”. Agora se você já possui um preconceito grande com o game, com certeza você não vai gostar.

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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



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