Crítica - Mapa do Sexo - Engenharia do Cinema
Esta é mais uma daquelas produções bastante simpáticas e que, por mais que tenha uma premissa já conhecida, consegue divertir e prender nossa atenção. Sendo lançada no formato Première Telecine, o filme “Mapa do Sexo” em momento algum apela para a pornochanchada ou, até mesmo, para a baixaria desnecessária (coisa que poderia ser feita, caso tivesse um diretor menos experiente).
Imagem: Telecine (Divulgação)
A história mostra a jornalista Darla (Brittany Snow) é viciada em sexo e acaba sendo demitida por sua chefe (Jordana Brewster) por conta de descuidos em relação a isso. Encaminhada para uma terapia grupal, ela acaba acidentalmente conhecendo Bailey (Sam Richardson), que possui câncer testicular e terminou um relacionamento recentemente. Ela tem a ideia de viajar pelos EUA e transar com ele exatamente nos lugares onde ela já cometeu o ato, como forma de “perdão”. Só que ele não imagina as verdadeiras intenções dela.
Imagem: Telecine (Divulgação)
O roteiro de Nico Raineau (que também assina a direção) e Lauren Schacher realmente não é complexo ou apela para algo novo. Aqui temos apenas o propósito de entretenimento escapista e uma sensação de “se sentir bem ao término da projeção”. Realmente Snow e Richardson possuem carisma e uma boa química onde a relação de ambos em momento algum decai para situações explícitas.
“Mapa do Sexo” é uma divertida produção que, mesmo aparentando ser uma comédia adolescente besta, consegue cativar e nos relaxar durante cerca de 90 minutos.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.