Crítica - Dia do Sim - Engenharia do Cinema
Sendo um dos primeiros grandes lançamentos da Netflix neste ano de 2021, “Dia do Sim” parece se tratar de um filme parecido com “Sim Senhor” (estrelado por Jim Carrey). Porém trata-se de um enredo bastante diferente e mais familiar (ao contrário do clássico de Carrey).
Imagem: Netflix (Divulgação)
Baseado no livro de Amy Krouse Rosenthal e , a história gira em torno de uma família bastante pacata, cuja matriarca Allison (Jennifer Garner) sempre foi conhecida por ter uma vida bastante regrada a negações e seguir as regras (apesar de em seu passado ela ser o oposto). Após uma conversa com os professores de seus filhos, ela decide com seu marido (Edgar Ramírez) fazer uma atividade inusitada com estes, rotulada como “Dia do Sim“. Nela o casal deverá seguir uma série de atividades propostas pelos seus próprios filhos, e eles não devem negar nenhuma delas.
Imagem: Netflix (Divulgação)
Este é aquele típico filme que gosto de falar “não adianta analisar muito à fundo pois ele só está lá para divertir e nada demais”. Por isso, desligue um pouco a mente para conseguir comprar este longa, que é fortemente feito para a família (principalmente o público infantil). Então não podemos dizer que há atuações grandiosas, soluções muito trabalhadas e originais (aqui temos problemas e arcos sendo criados e solucionados com “facilidades”).
Fora que o recurso de “música animada para esconder os erros” é algo utilizado durante boa parte da narrativa, fazendo inclusive, o próprio público alvo não reparar nos erros citados. Embora o filme consiga se divertir demais, em um todo.
“Dia do Sim” é um divertido filme que surpreende bastante ao entreter e nos fazer “fugir” dos problemas durante seus quase 85 minutos.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.