Crítica - Esquadrão Trovão - Engenharia do Cinema

publicado em:9/04/21 6:00 AM por: Gabriel Fernandes CríticasFilmesNetflixTexto

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Sendo lançado como um dos grandes Blockbusteres do ano na Netflix, “Esquadrão Trovão” reúne dois nomes aos quais dificilmente conseguimos imaginar protagonizando um filme da DC ou da Marvel: Octavia Spencer Melissa McCarthy. Além de ambas já possuírem uma filmografia bastante eclética (indo do terror até mesmo recebendo indicações ao Oscar), pode-se dizer que esta é a primeira vez que a dupla estreia uma produção deste universo de super-heróis.

Imagem: Netflix (Divulgação)

A história gira em torno de duas amigas de longa data Lydia (Spencer) e Emily (McCarthy), onde enquanto a primeira é mais maluca e atirada, a segunda desde pequena estuda uma fórmula para acabar com a existência dos Meliantes. Estes são seres humanos que vieram para a terra com super poderes, e causaram a morte de seus pais. Logo após a primeira acidentalmente se injetar um soro que promove poderes desumanos, a segunda também começa um tratamento para virar uma e a dupla se torna “O Esquadrão Trovão”.

Imagem: Netflix (Divulgação)

Escrito e dirigido por Ben Falcone (o próprio marido de McCarthy), vemos que ele sabe trabalhar muito bem o entrosamento das personagens nos primeiros minutos quando elas são vividas nas versões jovens pela dupla Tai Leshaun (Emily) e Mia Kaplan (Lydia). Após um tempo a trama já faz a transição para as versões de McCarthy e Spencer e já estamos habituados com o perfil da dupla, e acabamos comprando suas personas. Apesar de possuírem uma ótima química, sentimos que Falcone começa a preparar terreno para uma nova franquia de heróis da Netflix, ou seja, personagens são apresentados com chance de continuarem seus arcos em futuras produções.

Sejam os antagonistas vividos por Jason Bateman (Caranguejo) e Pom Klementieff (Laser), e até mesmo a filha de Emily, Tracy (Taylor Mosby). Se a produção fosse puxada mais uns 20 minutos em torno destes, com certeza seria bem melhor a exploração deste trio e inibiria a necessidade de continuar os arcos em uma possível sequência. Agora com relação às cenas de ação que englobam estes, é notório o uso de CGI na maioria delas (inclusive cenas simples, são notórios os usos de fundos verdes) e isso acaba tirando um pouco da emoção que estava sendo estabelecida pelo roteiro.

“Esquadrão Trovão” tem seus erros, mas é o primeiro grande blockbuster de qualidade da Netflix, em 2021.

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Gabriel_Fernandes

Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Crítico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



A última modificação foi feita em:abril 23rd, 2021 as 17:54


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