Crítica - Druk: Mais Uma Rodada - Engenharia do Cinema
Facilmente este é um dos mais divertidos filmes indicados ao Oscar deste ano. Com uma pitada de comédia e drama, esta produção dinamarquesa dirigida por Thomas Vinterberg (que também escreveu o roteiro com Tobias Lindholm) é favorita (e muito provavelmente vença) na categoria de filme estrangeiro. “Druk: Mais Uma Rodada” mostra o que um grupo de professores decide ir mais além em uma situação inusitada em seu dia a dia.
Imagem: Vitrine Filmes (Divulgação)
Estes são Martin (Mads Mikkelsen), Tommy (Thomas Bo Larsen), Peter (Lars Ranthe) e Nikolaj (Magnus Millang). Após um jantar e um bom papo sobre vinhos e álcool, decidem fazer um desafio “científico” para produzirem uma futura tese: ver o quão o álcool poderá afetar em seus comportamentos diários. Só que isso será feito enquanto eles atuam na sala de aula, ou seja, eles irão lecionar completamente bêbados.
Imagem: Vitrine Filmes (Divulgação)
Sem viés de dúvidas o grande nome nesta produção é de Mikkelsen (que ultimamente se prendeu apenas em papéis de vilão), que conseguiu tirar o melhor papel de toda sua carreira (composta por quase 60 títulos). Vemos os altos e baixos de Martin e compramos suas atitudes, ao ver o quão sua persona realmente é humana e de fácil identificação. Apesar dos outros três professores não terem tanto destaque (embora cada um tenha seu momento chave), Vinterberg soube homeopaticamente os momentos de humor e drama (que são difíceis de serem feitos neste tipo de produção).
“Drunk: Mais Uma Rodada” é uma divertida comédia dramática, que mostra o talento do ator Mads Mikkelsen.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Crítico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.