Crítica - Rua do Medo: 1978 (Parte 2) - Engenharia do Cinema

publicado em:19/07/21 10:00 AM por: Gabriel Fernandes CríticasFilmesNetflixTexto

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Sendo vendido como um dos projetos mais audaciosos da história da Netflix, a trilogia de filmes “Rua do Medo” é composta por um enredo inspirado nos livros de R.L. Stine (mesmo criador de “Goosebumps“). Dividido entre os filmes “Rua do Medo: 1994“, “Rua do Medo: 1964” e “Rua do Medo: 1666” as produções seguem o padrão de Stine e apresentam uma história de terror voltada ao público adolescente em geral. Neste segundo filme, ele consegue ser mais superior ao primeiro em diversos quesitos (inclusive no teor de violência e enredo).

Imagem: Netflix (Divulgação)

A história termina no exato momento onde o antecessor termina, com Deena (Kiana Madeira) e seu irmão Josh (Benjamin Flores Jr.) indo falar com a misteriosa C. Betherman (Gillian Jacobs) sobre como interromper a maldição que continua sucumbindo Samantha (Olivia Scott Welch). É quando C. resolve comentar a história de como a mesma aflige ela e sua irmã, em um acampamento de verão em 1978.

Imagem: Netflix (Divulgação)

Com uma pegada bastante diferente do antecessor (cuja premissa claramente homenageia sucessos como “Pânico“), a diretora Leigh Janiak realiza uma divertida referência ao clássico “Sexta-Feira 13“, com toques de “Halloween” e “O Massacre da Serra Elétrica“. Os fãs do estilo de terror Slasher podem até curtir a homenagem, só que para atingir uma “censura leve” em alguns territórios, algumas mortes acabam sendo “escondidas” e só vemos o sangue escorrendo envolta (não é pensamento de um psicopata, mas neste gênero normalmente todos os assassinatos são mostrados, sem exceções). Isso acaba tirando um pouco da tensão e do impacto da situação.

Embora Sadie Sink (a Max de “Stranger Things“) seja uma boa protagonista, o restante do elenco não consegue alcançar o timming para que nos importemos com eles. Demérito com certeza do roteiro, que comete algumas gafes absurdas, como na questão sanarem algumas explicações que já sabíamos desde o principio e momentos bastante previsíveis.

Rua do Medo: 1964” consegue divertir aqueles que já conseguiram comprar a ideia proposta pela plataforma e são fãs de clássicos vilões como Jason, Michael Myers e Leatherface.

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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



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