Crítica - Escape Room 2: Tensão Máxima - Engenharia do Cinema

publicado em:17/09/21 11:38 PM por: Gabriel Fernandes CríticasTexto

Lançado em 2019, “Escape Room” foi uma das primeiras grandes surpresas daquele ano. Orçado em US$ 9 milhões, rendeu para a Sony Pictures cerca de US$ 150 milhões mundialmente, e foi suficiente para permitirem a realização da continuação. “Escape Room 2: Tensão Máxima” traz de volta o diretor Adam Robitel e os protagonistas Taylor Russell e Logan Miller, assim como a tensão nas cenas envolvendo os quebra-cabeças mortais, mas há alguns descuidos (afinal houveram quatro roteiristas para o projeto).

Imagem: Sony Pictures (Divulgação)

A história já tem início com Zoey (Russell) e Ben (Miller) ainda receosos com tudo o que viveram no prédio com as “Escape Roons mortais”. Com várias dúvidas e um desejo de justiça, eles resolvem partir em viagem para investigar possíveis soluções e tentar deter os misteriosos responsáveis por estas atitudes. Só que eles não imaginavam que iriam parar em outro jogo de “Escape Room”, mas ainda mais fatais que antes.

Imagem: Sony Pictures (Divulgação)

A premissa de ter um enredo inspirado em “Jogos Mortais” de uma forma mais light continua funcionando (há cenas de morte e tortura, mas nada com sangue aos montes ou até mesmo impactante), pois os roteiristas souberam dosar às situações apresentadas, levando o espectador para dentro dos desafios mostrados.

Mesmo com nenhum dos personagens conseguindo fazer com que ligamos para eles, Robitel sabe que precisa focar nas cenas de ação e tensão pelas quais eles passam em cada uma das “Escape Room”. Em boa parte das cenas ficamos com os olhos grudados e tentando desvendar os enigmas que estão sendo estabelecidos, e isso é um ponto positivo para este tipo de premissa. Porém acaba perdendo um “pouquinho” disso, quando algumas facilitações narrativas são inseridas (o famoso “é porque é”).

Apesar do escopo ser basicamente o mesmo do antecessor, o roteiro procura partir para várias possibilidades que o primeiro deixou em aberto. Isso acaba abrindo portas para uma possível franquia, o que pode ser prejudicial se os próximos filmes viajarem nos desafios e enredo (então já deixo claro, que este filme não vai acabar no terceiro longa).

Escape Room 2: Tensão Máxima” ainda continua apresentando várias cenas de tensão, mas termina com um gostinho de que veremos mais uma franquia cinematográfica nascendo.

Gabriel_Fernandes

Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



A última modificação foi feita em:dezembro 19th, 2021 as 10:39


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