Crítica - Hotel Transilvania 4: Transformonstrão - Engenharia do Cinema

publicado em:31/01/22 10:00 AM por: Gabriel Fernandes Amazon PrimeCríticasFilmesTexto

Após a Sony vender para a Amazon por US$ 100 milhões, “Hotel Transilvania 4: Transformonstrão” finalmente chegou ao catálogo do Prime Video como a primeira grande aposta do catálogo da mesma. Após uma trinca de filmes, cuja qualidade foi permanecendo constante, este quatro capítulo não contou com o envolvimento do astro Adam Sandler (que dublava o Conde Drácula e era um dos produtores), devido ao contrato de exclusividade com a Netflix (que o impedia de realizar este projeto por hora). Infelizmente é notório que seu envolvimento era crucial para este universo, pois estamos falando do exemplar mais fraco da saga.

Imagens: Amazon Studios/Sony Pictures (Divulgação)

A história começa quando Drácula vê que é a hora de passar o Hotel Transilvania para sua filha Mavis e seu marido Jonathan. Mas devido ao fato deste não manter uma boa relação com o genro, acaba fazendo com que este pegue um artefato com Van Helsing que o transforma em um monstro. Só que ele não imaginava que na confusão iria transformar o próprio Drácula e seus amigos em humanos, o que fará com que eles saiam em uma viagem para conseguir voltarem ao “normal”.   

Imagens: Amazon Studios/Sony Pictures (Divulgação)

Pensem nos recursos mais pobres e fúteis para traçar a personalidade de um personagem. Agora coloquem eles travestidos como os presentes desta animação. “Jonathan é trapalhão, como vamos mostrar isso?”, “Simples, coloca ele caindo e escorrendo a cada cinco minutos que ele tem em cena”. Sim, esse tipo de solução que os roteiristas Amos Vernon, Nunzio Randazzo e Genndy Tartakovsky pegam para seguir com sua narrativa. Isso quando eles não repetem ininterruptas vezes a mesma piada (que parece que são feitas, por conta de alcançar a metragem de um filme), e sequer possuem uma noção básica de geografia e nacionalidades (afinal, há um arco onde os personagens vão para o Brasil e aqui é um país que fala e escreve em espanhol).    

No final das contas, “Hotel Transilvania 4: Transformonstrão” consegue ser uma animação voltada apenas para o público de no máximo 10 anos e nada mais além disso. Inteligente foi a Sony, em se livrar desta bomba de suas mãos.

Gabriel_Fernandes

Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



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