Crítica - O Massacre da Serra Elétrica (2003) - Engenharia do Cinema

publicado em:28/09/22 6:03 PM por: Gabriel Fernandes CríticasTexto

Prestes a completar 20 anos em 2023, o remake de “O Massacre da Serra Elétrica” pode ser considerado um dos mais divertidos e eletrizantes no gênero de terror slasher. Em uma época onde o estilo estava tendo vários exemplares medianos para baixo, o diretor Marcus Nispel (que mais tarde também comandaria o reboot de “Sexta-Feira 13”, em 2009) ousou em criar tensão e impacto, mesmo sob uma trama banal (como ocorre em qualquer slasher).

Imagem: New Line Cinema (Divulgação)

A história tem inicio quando um grupo de amigos está viajando com o intuito de comercializar drogas. Eis que após encontrarem uma mulher misteriosa, acabam se envolvendo em um macabro vilarejo onde vive o impiedoso assassino Leatherface (Andrew Bryniarski).

Imagem: New Line Cinema (Divulgação)

Realmente o roteiro de Scott Kosar não procura desenvolver absolutamente ninguém e nenhum outro personagem, pois a única preocupação necessária se dá para criar atmosferas que consigam cativar e aumentar a atenção do espectador. Seja por um enquadramento em um sorriso, ou até mesmo na cena onde Morgan (Jonathan Tucker) é intimado pelo xerife Hoyt (R. Lee Ermey, que realmente rouba a cena do filme de uma maneira tão assustadora, que foi chamado para retornar em “O Massacre da Serra Elétrica: O Início“, de 2006).

Sempre utilizando cenas de mutilação, violência e bastante sangue, o intuito de causar impacto no espectador mais desligado é conquistado com êxito, o que acaba nos colocando dentro daquela situação totalmente desumana. Tanto que a atuação de Jessica Biel como Erin (a Screen Queen da vez), acaba não só convencendo o espectador, como também foi o filme que ajudou a alavancar ainda mais a carreira da mesma (que hoje está cada vez mais, ganhando respeito na produção de séries).    

O remake de “O Massacre da Serra Elétrica” acaba sendo uma verdadeira aula de que não precisa temer em executar ideias, quando se trata de recriar uma atmosfera de um clássico respeitado.

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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



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