Primeiras impressões - Monarch: Legado dos Monstros - Engenharia do Cinema

publicado em:21/11/23 12:00 PM por: Gabriel Fernandes Apple TV+CríticasStreamingTexto

Nós já assistirmos aos quatro primeiros episódios da aguardada série da Apple TV+, e vamos comentar eles abaixo, mas sem spoilers

Anunciada em junho de 2022, a série “Monarch: Legado dos Monstros” passou a ser tratada como um dos futuros carros chefes da Apple TV+ (da mesma maneira que “House of The Dragon” é para o HBO Max e as atrações de Marvel/Star Wars são para o Disney+). Com produção da Legendary Pictures, a trama funciona como uma extensão do Monsterverse, que já começou a ser desenvolvido nos longas “Godzilla”, “Kong – A Ilha da Caveira” e os dois “Godzilla vs Kong” (cuja sequência chegará em 2024).

Antes de mais nada, já deixarei claro que essa atração não é focada especialmente nos monstros e sim na agência secreta Monarch (que não possui nenhuma ligação com o polêmico Youtuber brasileiro, só para constar), pela qual investiga atividades desses monstros pelo planeta. Serão 10 episódios, cujos lançamentos ocorrerão de forma semanal (com exceção dos dois primeiros, que chegaram no último dia 17).

Imagem: Apple TV+ (Divulgação)

A história se passa em duas linhas temporais, onde a primeira mostra Keiko (Mari Yamamoto) indo até o Japão, na casa de seu Pai (que desapareceu). Ao chegar no local, ela acaba descobrindo informações sobre o passado dele e seu envolvimento com a misteriosa agência Monarch. Na segunda linha, vemos um trio de pesquisadores, liderados por Lee Shaw (Wyatt Russell) que acabam descobrindo a existência de seres monstruosos pelo planeta.

Imagem: Apple TV+ (Divulgação)

Em seu princípio, a atração já deixa claro irá exercer uma homenagem aos primeiros filmes do Godzilla (embora estamos falando de um universo com outros monstros como King Kong), seja por intermédio da utilização do cenário japonês (inclusive a atração é falada no idioma em grande parte da narrativa), com a pegada dos primeiros títulos do cineasta Tomoyuki Tanaka (que criou o personagem em 1961), acompanhado de um grau do suspense visto em longas de Steven Spielberg como “Tubarão” (uma vez que sabemos da existência do monstro, mas a câmera não o mostra). 

Só que por conta do fator flash back não ter sido bem exercido (uma vez que sabemos o que vai ocorrer, devido a diálogos dos personagens nos dias atuais), a narrativa acaba perdendo um pouco da emoção que era para ser apresentada (sim, a culpa não são dos atores, pois eles estão exercendo muito bem a função).

Porém, nas breves aparições de Godzilla, vemos que o estúdio realmente honrou o orçamento, pois ele está muito bem executado (especialmente na cena da ponte no episódio piloto, inclusive não parece estarmos falando de um cenário feito por computação gráfica). Sim, existe um enorme cuidado técnico (seja sonoro ou no CGI), mesmo se tratando de cenas breves (fica a dica, Marvel Studios).

Neste principio da série “Monarch: Legado dos Monstros“, vemos que ela tem tudo para se destacar como uma das melhores de 2023.



A última modificação foi feita em:novembro 22nd, 2023 as 14:39


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Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.


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