Crítica - Palm Springs - Engenharia do Cinema
Sensação no Festival de Sundance deste ano (sim, ainda teve tempo para ocorrer algum festival antes da pandemia), “Palm Springs” é daqueles filmes que pega uma premissa conhecida e a transforma para algo diferente e divertido. Estrelado por Andy Samberg (o Jake de “Broklyn Nine-Nine“) e Cristin Milioti (a mãe de “How I Met Your Mother“), vemos que o cineasta Max Barbakow fez uma excelente escolha ao contratar uma dupla com uma química gigante.
Não irei adentrar muito na história para não estragar a experiência que você terá ao conferir este filme, por isso irei apenas dizer o seguinte: o pacato Nyles (Samberg) está preso em um looping infinito no dia de um casamento e por lá acaba conhecendo a misteriosa Sarah (Milioti).
O roteiro de Andy Siara acerta em cheio em saber moldar os acontecimentos e subtramas de uma forma diferente, sem deixar o espectador ciente do que irá acontecer (mesmo o escopo já tendo sido apresentado em longas recentes como “A Morte Te Dá Parabéns“).
Alguns personagens como os vividos por J.K. Simmons (que rouba a cena) e Tyler Hoechlin, conseguem ter suas tramas moldadas de uma forma que conseguimos fazer parte daquele universo, facilmente e sem ser apenas por conta apenas dos protagonistas.
“Palm Springs” diverte por ter pego uma premissa já conhecida, mas ter lhe moldado de uma forma bem divertida e diferente.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.