Lançado em 2001, “Como Cães e Gatos” se tornou um tremendo sucesso da Warner Bros Pictures e um clássico na programação do SBT (sendo exibido exaustivamente até hoje). O segundo filme foi lançado em 2010 e não teve tanto sucesso, já o terceiro iria ser lançado diretamente em streamings, mas devido a reabertura das salas de cinema, o estúdio optou por lançar nestas.

Imagem: Warner Bros Pictures (Divulgação)

Sem ligação nenhuma com os outros longas, “Como Cães e Gatos 3: Peludos e Unidos” mostra que não existem mais conflitos dentre cães e gatos (que era o foco do primeiro longa). Mas, após um Papagaio chamado Pablo se rebelar por não conseguir ter o carinho dos animais citados, acaba executando um plano que faz os primeiros voltarem a ser inimigos. Isso acaba fazendo a gata Gwen e o cão Roger ter de sair de suas funções burocráticas na agência canina e irem atrás do citado.

Imagem: Warner Bros Pictures (Divulgação)

Sim, estamos falando de um filme voltado APENAS para o público infantil e nada mais além disso. Então os adultos que irão acompanha-las provavelmente não vão conseguir engolir os arcos apresentados, muito menos os descuidos fúteis do roteiro de Scott Bindley (que simplesmente os cometem para o filme durar mais que 60 minutos).

Isso sem falar o péssimo trabalho de edição de Simon Davidson, que literalmente interrompia momentos que estávamos presos em algumas situações, para mostrar arcos sem sentido algum (como a cena onde ele interrompe uma “apresentação musical” para mostrar algo que não tinha sentido e outro arco).

Se você tem crianças com menos de cinco anos ou, no máximo, oito, “Como Cães e Gatos 3: Peludos e Unidos” é uma ótima pedida para eles conferirem.

Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.