Crítica - Espontânea - Engenharia do Cinema
Este é uma daquelas produções completamente aleatórias que surgem durante os anos, e aos poucos começam a conquistar uma legião de fãs por conta de sua originalidade, “Espontânea” facilmente entrou para a lista dos filmes mais bizarros que vi neste ano de 2020 (que combina com o dito cujo).
Imagem: Jurassic Party Productions (Divulgação)
A história gira em torno da adolescente Mara (Katherine Langford) que, após sua colega de classe e amigos começarem a literalmente explodir, de forma misteriosa, se apaixona pelo misterioso Dylan (Charlie Plummer). Então ambos começam a reparar que a situação é mais complexa do que esperavam.
Imagem: Jurassic Party Productions (Divulgação)
Apesar do roteiro de Brian Duffield (que também assina a direção) aparentar em seus 20 minutos iniciais que será mais uma mera comédia romântica adolescente, ele acerta em conseguir fazermos primeiro criar apreço pela dupla central, antes de colocá-lo na ação. Com direito a vários imprevistos, seu texto não tem o propósito de explanar de onde vem a “doença”, mas sim o comportamento do ser humano diante da situação.
Enquanto alguns personagens seguem a vida normal, outros se destroem ou, até mesmo, vivem com medo de sair de seu habitat. Tudo isso regado a situações que remetem a vários filmes clássicos (como “Carrie a Estranha” e “E.T. O Extraterrestre“, embora os próprios personagens citem as referências que rolam) com pitadas de muito, muito sangue.
“Espontânea” é uma divertida produção original que não só consegue captar nossa atenção como também “explodir” nossa mente.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.
Nada disso esse filme é ruim mesmo tem nenhum conteúdo filme sem história, vazio péssimo.