Crítica - Monster Hunter - Engenharia do Cinema

publicado em:25/02/21 10:10 AM por: Gabriel Fernandes CríticasTexto

Apoio

O cineasta Paul W.S. Anderson é daqueles típicos “ame ou odeie”. Após causar várias polêmicas com fãs de “Resident Evil” (já que ele comandou grande parte das adaptações para os cinemas) e “Mortal Kombat” (ele dirigiu o primeiro filme, de 93), agora ele comanda mais uma produção inspirada em um game de sucesso. “Monster Hunter” reúne novamente Anderson com sua esposa a atriz Milla Jovovich (que está presente sempre em grande parte de seus filmes como protagonista), e já aviso de antemão que não devemos levar esta produção totalmente à sério.

Imagem: Sony Pictures (Divulgação)

A história gira em torno da Tenente Artemis (Jovovich), que é transportada com seu pelotão para uma realidade paralela. Com um clima bastante desértico, eles são surpreendidos por misteriosos monstros que surgem no local. Porém ela acaba conhecendo um misterioso caçador (Tony Jaa), que lhe ajudará a sair daquele universo.

Imagem: Sony Pictures (Divulgação)

Parece uma piada, mas o roteiro de Anderson literalmente é bastante preguiçoso no quesito “superações da protagonista” (reitero, que é vivida por sua esposa). Ela sofre mil e uma desgraças (inclusive faz um curativo com fogo no próprio pé), mas no outro corte ela está totalmente boa e pronta para outras cenas de ação (até para cenas de luta com inúmeras acrobacias). Isso sem citar que os outros personagens não são bem explorados (deixando ainda mais aberta a porta para uma nova franquia), além da própria Artemis e do caçador.

Só com este quesito já podemos definir como uma produção B, tanto que a direção do filme também não é boa. Tomadas bastante amadoras (com vários recursos divergentes, em uma única cena), situações onde a câmera deveria estar parada ela balança e corre além da conta (sem citar quando ele faz cortes abruptos em cenas de ação, quebrando totalmente o suspense). Porém devo ressaltar que o CGI dos monstros, são muito bons mesmo (inclusive até melhores que o recente “Mulher Maravilha 1984”).

Mas o filme não é uma bomba, muito pelo contrário ele chega ser m bom divertimento escapista. Por se tratar de uma produção B, nossa mente deve ficar na bilheteria do cinema antes de ingressarmos na sala para conferir “Monster Hunter“. Caso contrário, serão quase 100 minutos bastante torturantes.

Gabriel_Fernandes

Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



A última modificação foi feita em:junho 26th, 2021 as 16:44


Post Tags

Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.


Comentários



Adicionar Comentário