Crítica - The Rocky Horror Picture Show - Engenharia do Cinema
Sendo lançado nos cinemas em pleno auge dos movimentos Hippies nos EUA, em pleno 1975, “The Rocky Horror Picture Show” pode-se dizer que é mais um exemplo de clássico que envelheceu bem. Responsável por revelar os astros Tim Curry (o primeiro Pennywise dos cinemas, e que aqui fez sua estreia nos cinemas) e Susan Sarandon, a produção é referenciada e enaltecida como um dos primórdios do cinema LGBTQIA+ até hoje. Custou aos bolsos da Fox cerca de US $1 milhão e rendeu mundialmente US $113 milhões, sendo facilmente um dos maiores sucessos daquela época nos cinemas.
Imagem: 20th Century Studios (Divulgação)
Baseado na peça musical de Richard O’Brien (que também adaptou o roteiro para os cinemas com diretor Jim Sharman), a história mostra o casal Janet Weiss (Sarandon) e Brad Majors (Brad Majors) que após o carro deles enguiçar na estrada, acabam indo pedir ajuda em um misterioso castelo. Ao adentrar lá eles se deparam com as mais alegóricas figuras, sendo lideradas pelo excêntrico Dr. Frank-N-Furter (Curry, repetindo seu papel no teatro), que está prestes a dar vida a sua nova criatura conhecida como Rocky Horror (Peter Hinwood).
Imagem: 20th Century Studios (Divulgação)
Com um clima beirando ao estilo do expressionismo alemão referenciando constantemente o clássico “O Gabinete do Dr. Caligari”, Sharman tenta a todo ponto estabelecer uma narrativa que satiriza o estilo do longa citado. Com toques mais coloridos beirando a temática surrealista, a todo momento conseguimos comprar seus personagens e cenário com o auxílio das músicas (cuja grande maioria são bastante nostálgicas) e interpretação do próprio Curry (que rouba a cena em grande parte do filme, e nos apresenta um dos mais divertidos personagens do cinema LGBTQIA+).
“The Rocky Horror Picture Show” é um dos mais divertidos e clássicos filmes LGBTQIA+, que deve ser conferido por todos os amantes da sétima arte.
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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.