Uma cidade dos Eua sofre com a vinda de um furacão, e o protagonista decide resgatar alguém em meio ao verdadeiro caos. Essa premissa já foi apresentada várias vezes pelo cinema, mas em cada uma há um diferencial que se dá no principal obstaculo daquele. Em “Predadores Assassinos” temos uma série de jacarés.

A protagonista é interpretada por Kaya Scodelario (da trilogia “Maze Runner”) e o que a motiva a passar pela situação citada, é seu Pai, Dave (Barry Pepper), que está em sua antiga casa. Já deixo avisado aos desatentos de plantão, que estamos falando sobre um longa trash (que é ciente de ser ruim, mas ainda sim diverte) e o roteiro da dupla Michael Rasmussen e Shawn Rasmussen deixa isso meramente claro.

A todo momento vemos a personagem de Scodelario passando por situações extremamente absurdas, com consequências sem nexo algum (não quero adentrar em spoilers, mas sair “ileso” em um ataque de jacarés, só sendo cria de Chuck Norris). Tudo é resolvido da forma mais simplória o possível, ainda mais quando existem arcos que já sabemos os desfechos (pessoas que aparecem para ajudar e só serão mais um número de mortos, descuidos bestas da protagonista e os conhecidos conflitos familiares). Felizmente a atriz citada é muito boa e ela consegue a todo momento convencer com o que lhe é proposto.

Felizmente o diretor Alexandre Aja usufrui de seu talento técnico e ainda consegue arrancar alguns sustos bem divertidos (daqueles que nos dão um tranco e rimos depois). Com um roteiro fraco e efeitos visuais piores ainda, Aja conseguiu tirar algo nitidamente bom.

“Predadores Assassinos” não é um filme maravilhoso, muito menos horroroso. Mas diverte se você busca algo de 1h27 para passar o tempo e nada mais.

Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Critico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.