Crítica - No Limite do Amanhã - Engenharia do Cinema

publicado em:10/04/20 10:37 AM por: Gabriel Fernandes CríticasTexto
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Tom Cruise já deixou claro que é um dos maiores nomes do cinema atual. Qualquer papel que ele recebe, ele interpreta com classe e quase sempre da um show, valendo lembrar que ele sempre costuma evitar o uso de dublês nas cenas de risco. Em 2013, ele havia os brindado com “Oblivion”, que foi um dos melhores filmes daquele ano. Continuando no gênero de ficção científica, ele estrela juntamente com Emily Blunt (“Agentes do Destino”), que também já provou que tem capacidade de atuar em qualquer tipo de papel, a ficção “No Limite do Amanhã”, que é inspirada nos quadrinhos de Hiroshi Sakurazaka, “All You Need Is Kill”. 

Imagem: Warner Bros (Divulgação)

Aqui, Cruise interpreta o Tenente-Coronel Cage, que sem experiência nenhuma é mandando para lutar no campo de batalha contra a invasão da raça alienígena dos Mimics, que vem deixando um rastro de destruição e morte por onde passa. Mal treinado e equipado, ele, evidentemente, acaba sendo morto por um alienígena em poucos minutos. Mas ele acaba revivendo no mesmo dia que ele faleceu. Então, ele acaba conhecendo no campo de batalha, Rita (Blunt), uma mulher que é considerada uma das maiores guerreiras daquele campo. É com ela que Cage começa a treinar cada vez mais e correr contra o tempo para ganhar a guerra.

Apesar de algumas referências claras há outros personagens vividos por Cruise no cinema (como Jerry Maguire e o famoso Maverick de “Top Gun”), seu Cage consegue entrar para o seu curriculum como o mais tímido e envergonhado de todos. Obviamente, ele vai mudando sua personalidade ao decorrer da narração. Já quando ele se junta com Blunt em determinadas cenas, eles conseguem obter uma ótima química em cena, chegando a ser tão boa quanto o próprio Cruise (tanto que, até hoje, ela é chamada para estrelar filmes de ação/suspense).

As sequências de ação comandadas pelo diretor Doug Liman (que posteriormente trabalhou com Cruise, em “Feito na América”), chegam a remeter em muitos momentos a outros de seus filmes como “Jumper” e “A Identidade Bourne”, pois a premissa da produção tecnicamente remete a ambas em um contexto geral. Mas o que todos pensam, histórias assim normalmente devem cansar, já que fica repetindo a mesma sequência diversas vezes, mas eu devo assumir que o que acontece aqui só vai até o segundo arco, pois o roteiro de Christopher McQuarrie (diretor dos últimos quatro filmes da franquia “Missão Impossível”), Jez Butterworth e John-Henry Butterworth, deixa a narrativa mais objetiva e, até em certos momentos, não temos certeza se ele já viveu aquilo ou não, deixando a mesma muito mais divertida (remetendo ao clássico “Feitiço do Tempo”).

Imagem: Warner Bros (Divulgação)

“No Limite do Amanhã” é um daqueles tipos de filmes que são recomendados para os verdadeiros fãs do trabalho de Tom Cruise, que gostam de produções de ficção e ação, até mesmo de videogames. caso contrário, passe longe.

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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



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