No quadro “Vamos Recordar” desta semana, resolvi abranger o penúltimo filme da atriz Sharon Tate, “Arma Secreta Contra Matt Helm”. Para quem assistiu a “Era Uma Vez Em… Hollywood” deve-se recordar deste longa de forma bem breve, graças a uma sequência onde esta (interpretada por Margot Robbie) vai até um cinema em Los Angeles, justamente para assistir a este filme. Na cena o diretor Quentin Tarantino faz referencias constantes a personagem interpretada por Tate, a agente Freya Carlson. Seja pelo fato de ela entrar na sala dançando da mesma forma que esta, ou o jeito dela falar com os funcionários do cinema.

A trama mostra o agente Matt Helm (Dean Martin), sendo contratado para resgatar uma enorme quantidade de ouro, que foi furtada de um carregamento ferroviário. Para auxiliá-lo nesta missão, a agencia acaba contratando também a atrapalhada agente Freya Carlson (Tate).

Apesar de mesmo ser um clássico com uma qualidade não tanto satisfatória, o personagem Matt Helm era um dos únicos dos anos 60, cujo o propósito de bater em frente com o agente James Bond. Com quatro filmes lançados (incluindo este), os longas foram protagonizados por Dean Martin. Com a morte trágica de Tate alguns meses após o lançamento deste filme nos cinemas, o próprio Martin alegou que a franquia estaria enterrada, pois não via mais motivos continua-la sem aquela.

Vale destacar que este filme também marcou a estreia do grande Chuck Norris nos cinemas (ele interpreta um dos capangas dos vilões, em uma boate). Assim como o fato de Tate ter sido treinada por Bruce Lee para as cenas de luta (que para os padrões de hoje, são bem bizarras e “esquisitas”), cujo fato foi mostrado no longa de Tarantino.

“Arma Secreta Contra Matt Helm” não é um exemplo de clássico excelente, mas datada as circunstancias após seu lançamento, acabou entrando para a história do cinema de uma forma triste.