Sessão da Mulher: Colossal - Engenharia do Cinema
Nessa semana do dia mundial da mulher (celebrado em 08 de março), o Engenharia do Cinema fez uma curadoria especial com seus membros, sobre os melhores longas protagonizados por mulheres. Ao final deste especial, sortearemos um par de ingressos em nossas redes, para você conferir quaisquer um dos principais lançamentos da rede Cineflix Cinemas.
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Apesar de “Colossal” se tratar de um “filme de monstros”, é uma produção independente, que tem parceria com os Eua, Canadá, Espanha e Coreia do Sul. Aqui a protagonista é a Oscarizada, Anne Hathaway (que também assina a produção), pelo qual me asseguro em dizer que é o filme mais louco e diferente que ela já realizou na carreira (vale destacar que já vi todos os filmes da carreira dela).
Aqui ela vive a alcoólatra Gloria, que depois de perder o emprego e tomar um fora do namorado (Dan Stevens), ela volta a morar em sua cidade natal. Lá ela reencontra o amigo de infância, Oscar (Jason Sudeikis), que agora é dono de um bar e à ajuda a se restabelecer. Só que no meio de suas noites boemias, ela descobre que tem o poder de controlar um monstro que surgiu na cidade de Seoul, na Coreia.
Se você for atrás desse longa buscando algo como “Circulo de Fogo”, vai se chatear, pois o enredo de “Colossal” é extremamente focado no drama da personagem central. O roteiro de Nacho Vigalondo (que também assina a direção), deixa alguns arcos para serem extrapolados mediante o andamento do filme, e não os apresenta tudo de uma vez e depois enchendo linguiça pra formar uma grande duração no longa. Só que alguns arcos ele literalmente se extrapolam e que poderiam ter sido descartados, pois só deixam o enredo ainda mais pobre (os clássicos “personagens aleatórios”, que o cinema ainda insiste em investir).
No quesito de atuação a Anne ta bem mais uma vez, mas não é o papel da carreira dela, porém dentro dos conformes ela funciona. Agora quem realmente acaba roubando a cena a partir do terceiro ato, é o Jason Sudeikis (não vou adentrar mais sobre ele, pois entrarei em território de spoilers). Não adianta eu comentar sobre os outros atores, pois eles estão bem, só que não são personagens muito profundos como a dupla protagonista.
“Colossal” é um daqueles longas independentes loucos, onde acabamos assistindo por assistir em um momento de espairecimento, e acaba rendendo uma boa diversão, nada mais além.
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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.