Vamos Recordar? Stanley Kubrick: O Iluminado - Engenharia do Cinema

publicado em:27/03/20 10:00 AM por: Gabriel Fernandes CríticasTextoVamos Recordar?
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A pedidos dos leitores e seguidores do Engenharia do Cinema, resolvemos fazer essa edição especial do quadro “Vamos Recordar?”, com os longas mais marcantes da carreira de Stanley Kubrick. Para abrir com chave de ouro, não poderia ser outro filme além de “O Iluminado”.

Baseado na obra de Stephen King, e lançado em 1980, o filme foi protagonizado por Jack Nicholson e se tornou um dos mais marcantes do gênero de horror. Apesar de King ter confessado desde o inicio que não gosta desta adaptação, é inevitável que o longa está na lista de quase todos os cinéfilos como um dos melhores filmes já vistos.

Imagem: Warner Bros Pictures (Divulgação)

A história mostra uma família (Nicholson, Shelley Duvall e Danny Loyd) que decide passar o final de semana no isolado hotel Overlook. Mas a medida que às horas se passam no local, a loucura começa a dominar o patriarca e a vida de todos passa a correr perigo.

Imagem: Warner Bros Pictures (Divulgação)

Não existe exatamente um único momento marcante em “O Iluminado”. Seja a cena das gêmeas no corredor, quando Jack aparece na aresta da porta atrás da esposa e do filho (como vemos na primeira foto), ou até mesmo o elevador se abrindo e vindo um mar de sangue. Na época o longa não foi muito bem aceito pela crítica (que não entendeu a perspectiva criada por Kubrick), tanto que o próprio diretor foi indicado ao framboesa de ouro como pior diretor (pasmem, às vezes a industria erra feito ao analisar grandes obras que surgem).

A música tema composta por Wendy Carlos e Rachel Elkind, juntamente com os enquadramentos feitos pro Kubrick (que ressalvam a sensação claustrofóbica, que incomoda a todo tempo) e às atuações dos coadjuvantes, servem como principal arma para o terror psicológico criado pelo enredo.

“O Iluminado” é um longa que até hoje é referenciado por diversos filmes e o cinema jamais conseguirá produzir um filme que consiga ultrapassar a qualidade deste clássico. Tanto que “Doutor Sono” (sequencia que “fecha”o arco original) não conseguiu fazer o mesmo barulho que o clássico fez.

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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



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