Especial Tolkien: A sua influência no Cinema - Engenharia do Cinema
Não sei se todos sabem, mas Tolkien nunca cogitou em adaptar “O Senhor dos Anéis” e “O Hobbit” para o cinema, por ele ter consciência que a tecnologia da época ser inferior o suficiente para que essa adaptação seja feita, mas isso não o impossibilitou de vender os direitos de adaptação dos livros.
Em 2000/2001, Peter Jackson dirigiu o que seria uma trilogia de sucesso, rendendo 17 estatuetas de ouro do Oscar em todos os três filmes (sendo 11 só do último, vencendo todas pelas quais foi indicado).
Andy Serkis nos bastidores de “O Senhor dos Anéis”, como Gollum
(Reprodução da Internet)
Duas curiosidades para os leitores: o ator Orlando Bloom, que interpreta o Legolas, não havia terminado a faculdade quando fez o 1º filme e o ator Christopher Lee era o único de toda a equipe dos filmes a conhecer Tolkien pessoalmente e a ler os livros uma vez ao ano como homenagem, ou seja, ele sabia o que aconteceria no filme, sem suas alterações (já que sabemos o fato de um filme adaptado para cinema, teatro ou TV não ser 100% fiel a obra original).
A influência do Tolkien para o cinema, não foi dele propriamente dita, mas sim da equipe de produção. Como assim?
O que hoje temos de captura de movimento, utilizando um ator, para depois colocar o personagem por cima, como é o caso do Sméagol/Gollum, assim como do Cesar no Planeta dos Macacos, entre outros, começou com o Sméagol na adaptação de “O Senhor dos Anéis” e isso acabou sendo um avanço no cinema e ajudou em outros filmes posteriormente.
Quando fazem este tipo de captura, acabam escolhendo o ator Andy Serkis para atuar no filme, por ser o primeiro a fazer e, até onde sei, ser o que tem mais conhecimento sobre o assunto.
Guilherme Pitta: Fã de “Harry Potter” e o “O Senhor dos Anéis”, resolveu apresentar seu conhecimento técnico nestas obras e na literatura em geral.
Parabéns, estou amando as matérias!
Obrigado.