Crítica - Killing Eve (3ª Temporada) - Engenharia do Cinema
Chegando rapidamente no streaming do Globoplay, a terceira temporada da série “Killing Eve” (que é vendida como um dos carros chefes do serviço) começa usufruindo da mesma premissa de gato e rato dos anos antecessores. Mas apesar de ter um clima de mistério e investigação maior, em relação aos outros anos, o sinal de desgaste já começa a aparecer.
Imagem: BBC America (Divulgação)
Esse ano começa um pouco depois do término da segunda temporada, após Eve (Sandra Oh) ter sido baleada por Villanelle (Jodie Comer) em Roma. Mas a relação de ambas começa a ficar mais delicada, quando uma misteriosa mulher surge para começar a influenciar o trabalho de Villanelle, enquanto uma misteriosa morte na vida de Eve começa a deixar essa mais obcecada por encontrar aquela.
Imagem: BBC America (Divulgação)
Novamente com oito episódios, o grande álibi desta temporada é o arco envolvendo a morte citada (que não vou falar quem é, pra não perder a graça) e ele é muito bem trabalhado neste ano. Mas algumas decisões da narrativa acabam sendo bastante esdruxulas, apenas para enrolar o fatal embate dentre Eve e Villanelle (que sempre se encontram e “NADA” acontece).
Com mais uma vez mostrando as belas paisagens da Europa, agora não temos mais Comer roubando a cena como nos outros anos. Porque todos os protagonistas da série possuem um arco e importância em cena, com destaque para a personagem Carolyn (Fiona Shaw).
A terceira temporada de “Killing Eve” consegue ser a mais fraca de todas, e começa mostrar que a série está demonstrando sinais de desgaste. Provavelmente o próximo ano, talvez seja o último.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.