Crítica - Dá Licença, Saúde (2ª Temporada) - Engenharia do Cinema
Após uma primeira temporada divertida e com um humor inglês de primeira, o segundo ano de “Dá Licença, Saúde” consegue algo um tanto que surpreendente: trabalhar, e bem, a veia cômica da polêmica atriz Lindsay Lohan. Aqui ela interpreta uma personagem digamos que “chave” e aviso de antemão que esta análise terão leve spoilers do final do primeiro ano.
Imagem: Netflix (Divulgação)
Com o recado dado, vamos lá: Após o falecimento do chefe de Daniel (Rupert Grint), Kenny West (Don Johnson), a filha deste Katerina (Lindsay Lohan) acaba assumindo o lugar do pai na companhia e demonstra ter um comportamento bem diferente do pai. Isso fará com que a situação do falso câncer de Daniel se comprometa ainda mais, ao mesmo tempo ele também terá de lidar com a chegada de um “amigo” misterioso (Dustin Demri-Burns), que começará a botar tudo a perder.
Imagem: Netflix (Divulgação)
Apesar de Lohan beirar para o lado mais cômico, esta temporada apela mais para o lado do suspense. Com situações mais delicadas e cada vez mais complicadas na vida dos protagonistas vividos por Grint e Nick Frost, a todo momento o roteiro joga diversos contratempos para ambos ficarem em enrascadas maiores. Porém, na hora dele retirar ambos de algumas delas, parece que houve uma determinada “preguiça” ou até mesmo criatividade para a abordagem (já que eles repetem alguns acontecimentos do ano antecessor).
A segunda temporada de “Dá Licença, Saúde” chega a divertir, mas com uma qualidade um tanto que inferior ao ano original, fica notório o motivo do terceiro ano ainda não ter ganho um sinal verde da Netflix.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.