Especial 007 – Moscou Contra 007 - Engenharia do Cinema
Após o sucesso de “O Satânico Dr. No“, este segundo filme já começou a ganhar notórias situações e arcos que começaram a ficar famosos na franquia. Desde o “007” usado no título até a apresentação da organização SPECTRE (que ainda vai ganhar mais detalhes nos próximos filmes).
Imagem: MGM (Divulgação)
O filme tem início basicamente após o final do antecessor, com a aparição da organização citada armando planos para assassinar James Bond (Sean Connery), como forma de vingança pelo assassinato do Dr. No e a inibição dos planos deles.
Imagem: MGM (Divulgação)
Acertando seu chapéu na roupeira, jogando seu charme na atendente Moneypenny (Lois Maxwell) e sendo apresentado pela primeira vez as mais malucas (mas úteis) engenhocas do cientista Q (Desmond Llewelyn), Bond já começou a ganhar mais moldes nesta complexa nova missão. Por se tratar em uma época onde os EUA e Inglaterra mantinham fortes conflitos contra a Rússia, o roteiro e direção de Terence Young favorecem estes fatores na hora de conceber a narrativa. Isso sem citar que foi o primeiro título da série a ter às famosas aberturas musicais (inclusive a música “From Russia With Love“, faturou uma indicação ao Globo de Ouro) e até hoje foi a mais simples de todas, pois apenas usou a dança de uma dançarina exótica que fará parte da própria narrativa.
Com várias situações de combates corporais (e agora mais ação, pois o orçamento desta produção já foi maior), muitas das cenas conseguiram ser filmadas na própria Rússia e o uso de CGI foi usado apenas em cenas necessárias e que eram impossíveis de serem gravadas nos locais (como a mostrada na foto acima).
De todos os longas da franquia, “Moscou Contra 007” se mostrou como o favorito de muitos atores envolvidos (como o próprio Connery) e fãs da franquia.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.