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Lançada na última sexta-feira, no Disney+, a série “WandaVision” é a primeira produção da Marvel desde “Homem-Aranha Longe de Casa” (lançado em julho de 2019). Após quase dois anos sem absolutamente nada do estúdio, devo confessar que estes dois primeiros episódios disponibilizados são provas que o estúdio ainda tem muito talento e criatividade para ser mostrado.

Imagem: Disney Plus/Marvel (Divulgação)

Com um estilo de narrativa remetendo as clássicas séries de “A Feiticeira” e “Jeannie é um Gênio“, o diretor Matt Shakman remete também ao estilo do roteiro, atuações, piadas (algumas são hilárias) e o formato de tela ser idêntico aos das produção citadas. Realmente sentimos estar assistindo uma sitcom dos anos 60 (principalmente por causa dos efeitos visuais terem sido realizados de forma prática ao invés de CGI), já que apenas acompanhamos o dia a dia de Wanda (Elizabeth Olsen) e Vision (Paul Bettany), em uma nova cidade depois de estarem casados (uma temática bastante comum dos programas da época citada).

Imagem: Disney Plus/Marvel (Divulgação)

Porém, muitas pessoas podem estranhar este estilo de narrativa logo de início, mas a única coisa que posso sanar até aqui é que tudo será explicado nos próximos episódios (os fãs dos quadrinhos já sabem, mas como não é uma análise com spoilers, não irei citar). A mesma coisa pode-se dizer das constantes cenas de comerciais fictícios, cujos produtos são fabricados por indústrias já conhecidas do UCM (e, indiretamente, possuem ligações com Wanda).

Como são apenas dois episódios com cerca de 25 minutos (já que temos uns 10 minutos de créditos finais), ainda não há muito que se falar sobre “WandaVision”, que terá mais sete capítulos pela frente. Até agora só digo que a Marvel acertou novamente.

Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.