Crítica - O Marido Perdido - Engenharia do Cinema
Lançado dentro do quadro Première Telecine, no serviço streaming do próprio (que tem como propósito destacar lançamentos inéditos e exclusivos de seu catálogo), “O Marido Perdido” é um daqueles filmes para quem gosta de produções que apenas façam refletir e relaxar.
Imagem: Universal Pictures/Telecine (Divulgação)
Inspirado no livro de Katherine Center, a história gira em torno de Libby (Leslie Bibb), que decide morar em uma cidade diferente da sua e isolada, após o falecimento do marido. Enquanto ela tenta fazer sua vida a voltar à normalidade, aparece James (Josh Duhamel), que lhe tem sido muito mais que um ombro amigo.
Imagem: Universal Pictures/Telecine (Divulgação)
Começo destacando que o roteiro e direção de Vicky Wight não procura realizar um longa de romance, mas sim um filme de superação. Ao contrário que o marketing do filme faz, a ênfase da história é mostrar como Libby e suas filhas superam a dor da perda. Mas, como nada é perfeito, a trama só se perde um pouco quando tentam abordar a vida pessoal dela no passado. Além de ser um tanto que confuso, o gás e foco acabam se perdendo.
Apesar de não ser um ator muito bom, Duhamell possui boa química com Bibb, embora a dupla em si tenha um texto recheado de situações e falas clichês do gênero (com direito a frases de efeito sobre a temática do longa).
“O Marido Perdido” é um relaxante e interessante drama sobre como superar a dor da perda de alguém próximo.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.