Crítica - WandaVision - Engenharia do Cinema

publicado em:6/03/21 3:37 PM por: Gabriel Fernandes CríticasDisney+StreamingTexto

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Eu entendi essa referência“. Se o Capitão América estivesse assistindo aos nove episódios da série “WandaVision“, certamente ele daria um bug bem grande com o tanto de homenagens que o seriado apresenta. Seja as sitcons clássicas como “Malcolm“, “A Feiticeira” e até mesmo “Modern Family“, ou os diversos fãs services das diversas HQs da Marvel (inclusive em seu season finale). O fato é que a Marvel acertou novamente em seu retorno ao público, neste início da fase 4 (cujas produções terão lançamentos híbridos em formatos de filmes e seriados do Disney+).

Imagem: Disney/Marvel (Divulgação)

Mas alto lá meu caro leitor, este seriado não é apenas feito com base em referências, muito pelo contrário, pois ele apresenta não só uma narrativa diferente, como uma das mais divertidas e interessantes dos últimos anos. Porém para você conseguir ter uma experiência digna, o certo é você não abandonar o seriado após seus dois primeiros episódios (que dividiram o público e fizeram várias pessoas quase desistirem da produção, por conta do estilo sitcom ser totalmente “esquisito” no padrão da Marvel e qualquer outra série recente).

Imagem: Disney/Marvel (Divulgação)

A trama se desenvolve lentamente em cada um dos episódios, onde várias coisas são sancionadas conforme eles vão avançando. Apesar de cada um dos capítulos durar em média 25 minutos (mas podemos dizer que estamos falando de um “filme” com 4h50 de duração, no total), eles conseguem moldar ainda mais a personalidade de Wanda (Elisabeth Olsen, em seu melhor momento na Marvel) e da nova personagem do UCM Monica Rambeau (Teyonah Parris, que ainda terá muita história pra ser contada). O mesmo pode-se dizer da misteriosa Agnes (Kathryn Hahn), cujo arco fica bastante divertido do sexto episódio em diante.

Com relação aos efeitos visuais utilizados eles são mesmo impressionantes para um produção voltada ao streaming (inclusive quando foca na construção/desconstrução do universo criado por Wanda), aos quais alguns são notoriamente feitos de forma prática (evitando um CGI massivo e desnecessário).

WandaVision” foi o melhor “presente” que Kevin Feige poderia ter promovido para os fãs da Marvel, em meio a uma era que se assemelha ao próprio “Vingadores Ultimato“. Que venha a continuação deste arco no próximo “Homem-Aranha” (que chegará em dezembro deste ano) e em “Doutor Estranho e o Multiverso da Loucura” (que chegará em março do próximo ano). 

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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



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