Crítica - A Ilha - Engenharia do Cinema
O astro Nicolas Cage de uns tempos para cá virou o principal nome das produções B, e cada vez mais consegue entregar títulos cada vez piores. Em “A Ilha” esse paradigma ainda pode ser citado, pois estamos falando de um roteiro que parece mesclar duas histórias em um único filme, e resulta em outra coisa sem sentido algo.
Imagem: Califórnia Filmes (Divulgação)
A história mostra um jovem casal que estão com um filho recém nascido e a beira da falência. Sem outra saída, Buddy (Luke Benward) acaba se oferecendo para trabalhar na casa do misterioso Walter (Cage). Mas o que parecia ser simples trabalhos de um faz tudo, acaba sendo algo mais delicado quando a esposa deste (KaDee Strickland) começa a demonstrar ter segundas intenções com ele.
Imagem: Califórnia Filmes (Divulgação)
Além das diversas atuações horríveis e diálogos beirando a filmes pornográficos, o roteiro de Iver William Jallah e Rich Ronat peca e muito ao tentar mudar completamente o enredo da metade para o final. Os mais desatentos acharão que se trata de um “genial” ploast-twist da história, mas na verdade nada acaba fazendo sentido na conclusão (cujo desfecho parece ser um terceiro longa, ainda).
“A Ilha” é mais uma grande bomba na carreira de Nicolas Cage, e serve apenas para ser uma adição para um catálogo de streaming.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.