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Este é mais um daqueles casos de lançamentos que seriam originalmente realizados nos cinemas, mas posteriormente acabaram sendo comprados por serviços de streaming. No caso a Netflix adquiriu os direitos desta comédia nacional, “Cabras da Peste” e disponibilizou em seu catálogo de originais no Brasil e no mundo. Confesso que por mais os atores Matheus Nachtergaele e Edmilson Filho sejam bons, é difícil achar graça nesta produção.

Imagem: Netflix/Paris Filmes (Divulgação)

A história mostra o policial Bruceuilis (Filho) sendo colocado para cuidar de uma famosa Cabra de sua cidade, que acaba sendo “acidentalmente” sequestrada. Então a polícia lhe coloca para trabalhar junto de Trindade (Nachtergaele), que acabou de falhar gravemente em sua primeira missão de campo. Juntos eles terão de encontrar a mesma, custe o que custar.

Imagem: Netflix/Paris Filmes (Divulgação)

O principal problema deste filme escrito por Vitor Brandt (que também assina a direção) e Denis Nielsen, é o fato dela não ter graça em momento algum. Apesar de ter uma duração com cerca de 95 minutos, fica torturante chegar nos primeiros 30 de tão forçada e patética é a trama.

Mesmo tendo personas engraçadas como o próprio Falcão, eles são meramente desperdiçados e jogados no lixo. Para se ter uma ideia, uma das maiores “piadas” do filme, é brincar com pessoas que ganham versões brasileiras nomes hollywoodianos (é serio). Fora as cenas de ação que tentam plagiar sucessos como “Maquina Mortífera” e “Duro de Matar” (seja no aspecto técnico ou no diálogo).

“Cabras da Peste” é o clássico exemplo de comédia nacional que não funciona em hipótese alguma, e tenta tirar riso em cima de situações forçadas e constrangedoras.

Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta, Crítico de Cinema e agora Radialista na Rádio RVD, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.