Crítica - Mortal Kombat (2020) - Engenharia do Cinema

publicado em:24/05/21 10:00 AM por: Gabriel Fernandes CríticasHBO GOStreamingTexto

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Quando foi anunciado pela Warner Bros, o remake de “Mortal Kombat” dividiu opiniões. Após o histórico duvidoso de produções inspiradas em games e com sucesso de “Detetive Pikachu” e “Sonic“, confesso que estava meio otimista com o resultado deste novo longa (ainda mais que teve a produção assinada por James Wan, criador de “Jogos Mortais“). Após vários adiamentos por conta da pandemia, finalmente o filme foi lançado e ele conseguiu ser exatamente o que esperava.

Imagem: Warner Bros Pictures (Divulgação)

A história tem inicio quando o lutador Cole (Lewis Tan) descobre que possui uma habilidade digna de uma legião de lutadores, pelos quais deverá competir em um torneio de vida ou morte. Porém o Imperador da Exoterra (grupo que já vence o mesmo há alguns anos), Shang Tsung (Chin Han) envia para terra o lutador Sub-Zero (Joe Taslim) para matar Cole e impedir que seu grupo consiga a vitória.

Imagem: Warner Bros Pictures (Divulgação)

Com toda sinceridade, “alguém realmente liga para a história do jogo ‘Mortal Kombat’, quando o joga?” Porque o roteiro de Greg Russo e Dave Callaham em momento algum se preocupa em estabelecer um enredo pelo qual nos importamos com os personagens. Ele simplesmente deduz “você gostava dele quando jogava? Então você vai se importar com ele por isso”. Isso pode funcionar com alguns fãs da franquia, porém os que não estão acostumados com a mesma não vão gostar.

Agora partindo para alguns meros detalhes como representação dos famosos “fatalitys” (marca registrada da franquia, quando um personagem mata seu oponente de forma brusca ao final da luta) estão presentes de forma digna, e com cenas de violência bruta (mérito do próprio produtor Wan). Porém como estamos falando de uma produção de orçamento curto, é notório em muitos momentos o uso de CGI, e até mesmo alguns cenários totalmente digitalizados não muito a fundo.

Em quesito de atuação, estamos falando de uma produção que apela ao máximo para canastrice dos atores, mas alguns chegam a roubar a cena como Josh Lawson (Kano) e o próprio Sub-Zero (cuja aparição sempre rende bons momentos). Mas infelizmente Tan não é um bom ator e o roteiro não sabe explorar bem seu arco, fazendo o protagonista ser o fator menos interessante.

Apesar de possuir seus erros, o novo “Mortal Kombat” consegue divertir aqueles que procuram um bom filme de ação com toques trash. Que venham os próximos filmes.

Gabriel_Fernandes

Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



A última modificação foi feita em:dezembro 19th, 2021 as 10:25


Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.


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