Crítica - Diários de Intercâmbio - Engenharia do Cinema
Originalmente prevista para ser lançada nos cinemas nacionais, a comédia adolescente “Diários de Intercâmbio” foi vendida para a Netflix e foi lançada diretamente no catálogo da mesma recentemente. Sendo tratado com menos destaque que outras produções e sendo vendida como apenas “uma mistura de ‘Modo Avião‘ com ‘Ricos de Amor‘”, pode-se dizer que esta é a definição exata para este filme de Bruno Garotti.
Imagem: Netflix (Divulgação)
A história gira em torno das amigas e funcionárias de um aeroporto Barbara (Larissa Manoela) e Thaila (Thati Lopes), pelo qual a primeira está bastante cansada da monotonia de sua vida e trabalho. Após acabar conhecendo o estadunidense Brad (David Sherod), ela resolve se inscrever em um programa de intercâmbio nos EUA com Thaila.
Imagem: Netflix (Divulgação)
Esta é mais uma das produções estreladas por Larissa que não exigem muito do espectador em questões de pensar, a não ser entreter por menos de 90 minutos. Só que como estamos falando de uma produção que se passa no Brasil/EUA, é notório o cuidado que Garotti teve nesta abordagem. Seja por ter contratado atores de origem estadunidense e até mesmo colocá-los em situações plausíveis para a situação, como a dificuldade em falar o português.
Mas como nem tudo são às mil maravilhas, ele peca no tocante de repetição (como na piada englobando Nióbio, que é repetida mais de uma vez) e em claras situações que bebem e muito da fórmula já conhecida de outros filmes de sucesso que repetem em exaustão na televisão.
“Diários de Intercâmbio” é uma produção adolescente que consegue divertir apenas como entretenimento escapista e nada mais além disso.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.