Crítica - Willy's Wonderland: Parque Maldito - Engenharia do Cinema

publicado em:30/08/21 10:00 AM por: Gabriel Fernandes CríticasStreamingTelecine PlayTexto

Já é claro que o astro Nicolas Cage vem fazendo vários filmes malucos e de qualidade questionável, nos últimos anos. Porém, de vez em quando, ele se aventura em algumas produções que merecem ser comentadas e conferidas (devido ao alto teor de maluquice envolvido). Como é o caso deste “Willy’s Wonderland: Parque Maldito“, que mistura “Vila Sésamo”, “Brinquedo Assassino” e “Sexta-Feira 13“, pois a premissa simplesmente coloca Cage enfrentando bonecos mecatrônicos, em um buffet infantil (eu não estou brincando).

Imagem: Saturn Films (Divulgação)

A história tem início com Cage dirigindo seu carro em plena estrada, até quando ele sofre uma pane e precisa de um conserto. Após o mecânico alertá-lo do alto custo do conserto, ele lhe propõe uma possibilidade de anulação do valor: que ele limpe por completo o buffet infantil “Willy’s Wonderland”, durante uma noite. Ele aceita a proposta, mas não imaginava que os bonecos mecatrônicos do local possuíssem um espírito assassino, e coincidentemente um grupo de jovens planeja incendiar o local na mesma noite.

Imagem: Saturn Films (Divulgação)

Só de ler estes dois primeiros parágrafos, deduzo que você esteja ciente que estamos falando de uma produção do estilo trash (cujos envolvidos sabem que tudo nela é ruim, mas acaba sendo boa no final). O roteiro de G.O. Parsons claramente não possuiu muitos esforços para desenvolver este filme, pois durante grande parte dele a ação se dá ao carisma do próprio Cage (que não fala absolutamente nada, e demonstra seus sentimentos em expressões frias)

Fã assumido deste, o diretor Kevin Lewis notoriamente deu liberdade para o astro desenvolver seu personagem de uma forma divertida. Sem poupar sangue (onde há várias cenas onde temos alguém se banhando com o mesmo), ele acaba se equivocando ao tentar misturar uma subtrama desnecessária com os jovens citados. Todos eles não demonstram interesse algum, e estão apenas lá para serem um “pedaço de carne” para os mecatrônicos. Se fosse apenas Cage combatendo estes em uma noite, seria um memorável longa trash (afinal ele segura boa parte do filme, sozinho).

Willy’s Wonderland: Parque Maldito” mostra que Cage ainda está apto para ser um divertido ator de produções de ação, terror e malucas. Fãs do cinema trash, vão amar esta produção.

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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.



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