Crítica - A Ascensão do Cisne Negro - Engenharia do Cinema
Apesar de ter sido realizada pela Sky, “A Ascensão do Cisne Negro” foi vendida para a Netflix em territórios da América Latina. Trazendo como destaque a presença de atores como Sam Heughan, Ruby Rose, Andy Serkis e Hannah John-Kamen, estamos falando de mais um “passatempo B de ação” cuja estreia caiu como uma luva: direto em uma plataforma de streaming.
Imagem: Netflix (Divulgação)
Inspirado no livro Andy McNab, a história mostra o casal Tom (Heughan) e Sophie (Kamen) que resolvem fazer uma viagem de trem pela Europa. Mas eles são surpreendidos pela presença de terroristas nos vagões, que aos poucos mostram suas verdadeiras intenções. Sendo um militar de primeira escala, Tom resolve tomar a rédea da situação e salvar todos do grupo.
Imagem: Netflix (Divulgação)
Este é aquele típico filme de ação, onde não há muito do que se falar a não ser sobre “os envolvidos estão cientes que o filme é ruim e, serve apenas para entreter durante cerca de duas horas”. Porém o roteirista Laurence Malkin achou que estava se tratando de uma produção com ênfase de críticas sociopolíticas, regadas de cenas de ação desenfreadas e reviravoltas dignas de Hollywood (se ela se localiza no México). Enquanto o diretor Magnus Martens (conhecido por fazer várias produções B do SyFy) estava ciente do tipo de rumo que o projeto iria levar.
A começar que nenhum dos atores citados possui uma atuação que não saísse da canastrice, inclusive o veterano Tom Wilkinson (que faz uma ponta). Eles sabem que o cachê estava sendo bom, seria uma produção filmada totalmente em estúdio com bastante uso da tela verde e não necessitaria de muito esforço.
“A Ascensão do Cisne Negro” consegue apenas chamar atenção do espectador da Netflix por conta de seu elenco famoso, mas não por seu enredo já conhecido em outras produções cinematográficas.
Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.