Crítica - A Maldição de Bridge Hollow - Engenharia do Cinema
Realmente o comediante Marlon Wayans (“As Branquelas“) não está em seus melhores períodos no cinema, principalmente depois do contrato dele com a Netflix. Após ter realizado para esta “Nu” e “Seis Vezes Confusão“, seu terceiro título “A Maldição de Bridge Hollow” só deixa mais estampado que ele precisa rever seus acertos, e até mesmo pensar em trazer comédias geniais como foram “As Branquelas” e “O Pequenino“.
Imagem: Netflix (Divulgação)
A história é centrada em Sydney (Priah Ferguson), que se muda para uma nova casa em uma pequena cidade, junto de seus pais Howard (Wayans) e Emily (Kelly Rowland). Coincidentemente eles chegam ao local na época de Halloween, e quando uma estranha maldição faz com que todas as decorações ganhem vida. Logo, Sydney e seu Pai terão de se juntar para tentar acabar com o caos.
Imagem: Netflix (Divulgação)
É nítido que o roteiro de Todd Berger e Robert Rugan procura não exercer muito trabalho ao tentar elaborar situações previsíveis e clichês, dentro de um cenário onde várias possibilidades poderiam ser criadas. Seja por intermédio da trasheira ou até mesmo da comédia (que é quase inexistente), tudo se assemelha aos clássicos filmes C, dos anos 80/90. Porém, não estamos falando de uma homenagem simplória e divertida, mas sim cópias baratas e cansativas.
E isso se torna uma lástima, uma vez que temos nomes ótimos da comédia como Rob Riggle (“Debi e Loide 2”), John Michael Higgins (“A Verdade Nua e Crua”), Nia Vardalos (“Casamento Grego”) e Lauren Lapkus (“A Missy Errada”). Todos eles aparecem homeopaticamente no longa, com cenas vergonhosas e sem graça (inclusive o primeiro tem uma grande possibilidade para brincar com “The Walking Dead”, e jogam fora).
“A Maldição de Bridge Hollow” se torna mais uma produção esquecível e tediosa de Marlon Wayans, que provavelmente vai ficar mofando no catálogo da Netflix.
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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.