Crítica - Tubarão: Mar de Sangue - Engenharia do Cinema
Sem dúvidas estamos falando de mais um filme de terror que provavelmente vai funcionar apenas em uma noite de sábado descompromissada, onde não há mais nada para se assistir no streaming. “Tubarão: Mar de Sangue” consegue ter um roteiro bastante pífio e clichê, com uma camada de atuações canastronas, pelas quais só são salvas por conta do diretor James Nunn.
Imagem: Paris Filmes (Divulgação)
A história gira em torno de um grupo de amigos, que está passando suas férias em uma praia mexicana. Ao saírem para andar de jet ski, um acidente acaba deixando alguns deles feridos e ambos totalmente danificados. Além de terem lutar para conseguirem sobreviver neste cenário caótico, eles terão de enfrentar um tubarão sedento por sangue.
Imagem: Paris Filmes (Divulgação)
O roteiro de Nick Saltrese realmente capta todos os tipos de situações já conhecidas do gênero, que vão desde o perfil dos personagens, traições e até mesmo um antagonista totalmente imortal (realmente, o tubarão se assemelha a um exterminador do futuro, e não a um peixe do grupo dos condrictes). Embora tenhamos várias atuações clichês, quando há cenas envolvendo os ataques e mutilações, elas funcionam bastante por causa da atmosfera desenvolvida por Nunn.
Inclusive o impacto do gore envolvendo alguns arcos chegam a deixar o espectador realmente impactado (já que não existe pudor em mostrar fraturas expostas, dentre outras coisas). Só que ele se perde no quesito principal, ao sequer se preocupar em fazer com que o espectador se preocupe com os personagens e não os veja apenas como um pedaço de carne.
“Tubarão: Mar de Sangue” é mais um filme clichê sobre tubarões, que só serve para passar o tempo e pegar no sono, caso você esteja com um tempo hábil e sem absolutamente nada para fazer.
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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.