Crítica - Chucky (2ª Temporada) - Engenharia do Cinema
Realmente em um ano onde tivemos grandes séries como “House of The Dragon” e “Os Anéis do Poder”, a segunda temporada de “Chucky” ficou totalmente ofuscada, diante ao fato de que o público em geral estava focado em discutir ambos. Mesmo com sua qualidade cada vez mais melhorando, este novo ano nos entrega o que queríamos: um festival de piadas de humor negro, suspense, referencias e MUITO sangue.
Imagem: Syfy (Divulgação)
Após os eventos envolvendo as famílias de Jake (Zackary Arthur), Devon (Bjorgvin Arnarson) e Lexy (Alyvia Alyn Lind), o trio acaba se envolvendo em um problema ainda maior e são enviados para um internato religioso comandado pelo Padre Bryce (Devon Sawa). Só que eles não imaginavam que Chucky iria conseguir se infiltrar no local, e continuar seu legado sangrento. Ao mesmo tempo, a esposa deste, Tiffany (Jennifer Tilly) terá de lidar com a visita surpresa de suas duas filhas, Glen e Glenda (ambas vividas por Lachlan Watson).
Imagem: Syfy (Divulgação)
Dividia em oito episódios com cerca de 40 minutos cada, esta segunda temporada procura intercalar ambas as tramas citadas de uma maneira onde não acabamos ficando carentes de outra parte. Se há um episódio centrado em Chucky, no próximo veremos apenas o arco de Tiffany, e assim sucessivamente. Não há como nos cansarmos deste ritmo também, pois as piadas sempre são inovadas e raramente são repetidas.
Embora já estamos acostumados com o jeito sarcástico do primeiro, digo sem sombras de dúvidas que esta temporada acaba sendo de Tiffany. Totalmente a vontade na brincadeira com si mesma, a veterana Jennifer Tilly realmente nasceu para este papel, e consegue transpor toda maluquice da personagem (e destoa até mesmo se estamos vendo a atriz ou Tiffany). Até mesmo a presença de suas filhas Glen e Glenda, acabam sendo ofuscadas (mesmo com Watson sendo uma ótima atriz, interpretando dois personagens parcialmente distintos).
E como estamos falando de uma série que bebe muito dos seus filmes originais, esta temporada não poderia fugir. Embora tenha mais sangue do que nunca (até mais que os longas da franquia, juntos), eles são apresentados de forma cartunesca, ou seja, sempre há o intuito de causar a sensação de humor negro, com base no desconforto do espectador.
A segunda temporada de “Chucky” termina deixando um gosto de quero mais para o novo ano, e continua divertindo os fãs do mesmo e aqueles que estavam com saudades de uma ótima produção trash.
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Gabriel Fernandes: Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.