Crítica - Jogos Vorazes: Cantiga dos Pássaros e Serpentes - Engenharia do Cinema
Chegando aos cinemas em 2012, “Jogos Vorazes” foi a adaptação do primeiro livro da trilogia escrita por Suzanne Collins. Em 2013, “Em Chamas” incendiava o mundo, já o seu desfecho intitulado por ” Esperança” veio a ser lançado em duas partes entre 2014 e 2015 finalizando a franquia com quatro filmes. Alguns anos depois chegou às livrarias “Cantiga de Pássaros e Serpentes”, e não demorou muito para a Lionsgate anunciar o quinto filme da franquia.
Anos antes de se tornar o presidente tirânico de Panem, Coriolanus Snow, de 18 anos, vê uma chance de mudar sua sorte quando se torna o mentor de Lucy Gray Baird, o tributo feminino do Distrito 12.
Imagem: Lionsgate/Paris Filmes (Divulgação)
Oito anos depois de “Esperança parte 2” voltamos a esse universo de “Jogos Vorazes” para conhecermos um pouco mais da história do Presidente Snow, num tom sombrio e frio, em um roteiro com uma trama cheia de traições, romances e reflexões.Com nomes no elenco como Rachel Zegler (“Amor, Sublime Amor”), Viola Davis (“O Esquadrão Suicida”), Peter Dinklage (“Game of Thrones”), Hunter Schafer (“Euphoria”) e Tom Blyth (“Robin Hood 2010”) .
“Cantiga de Pássaros e Serpentes” traz uma bela introdução para esse universo dos jogos, pois notamos que existe uma grande diferença entre essa situação para a da Katniss Everdeen, apesar de ter referências com a história original, percebemos aqui como muitas vezes até um monstro pode se apaixonar e deixar influenciar por isso.
A estética apresentada nos mostra como cada personagem tem seu próprio estilo de lidar com o que está acontecendo naquele momento, surgindo alguns questionamentos do como o protagonista vem a mudar o estilo dos jogos 64 anos depois, quando chegamos na história que já conhecemos. Contudo podemos observar como a música ganha uma importância desta vez maior que os antecessores porém em determinados momentos destoante do estilo da rodagem.
Imagem: Lionsgate/Paris Filmes (Divulgação)
Os destaques vão para a Lucy Gray que apesar de ter a interpretação um pouco forçada às vezes, entrega uma boa atuação vinda da Rachel Zegler, enquanto a Doutora Dr. Volumnia Gaull termina sendo interpretada de maneira magistral mais uma vez pela Viola Davis, a Tigris tendo uma interpretação bacana vinda da Hunter Schafer, temos o Casca Highbottom sendo vivido pelo Peter Dinklage que apesar de não aparecer muito entrega o que se pede.Não posso deixar de lembrar do Tom Blyth que entrega um Snow jovem ingênuo até certo ponto podendo extrair o máximo deste personagem.
Já no Aspecto Técnico existe um excesso de cenas filmadas em IMAX sem necessidade pois não geram tanta diferença assim para a experiência do espectador, em alguns momentos percebe-se a tela verde e em outros nem tanto.
No geral, “Jogos Vorazes Cantiga de Pássaros e Serpentes” apesar de ter problemas, acaba sendo um deleite para os fãs do livro e até mesmo para quem não o leu.
Muito bem, Lucas!!! Continue fazendo críticas aos filmes que for assistindo! Parabéns!