Crítica - Bottoms - Engenharia do Cinema

publicado em:14/12/23 10:00 AM por: Gabriel Fernandes Amazon PrimeCríticasFilmesTexto

Depois do sucesso em vários festivais de cinema com o longa “Shiva Baby“, a humorista e atriz Rachel Sennott começou a ganhar os holofotes, chamando atenção do público e crítica. Sendo elogiado e obtendo um considerável sucesso nas bilheterias dos EUA, “Bottoms” acabou chegando ao Brasil direto pelo Prime Video. Embora ele beba muito do suco de “Porky’s” e “Picardias Estudantis”, a única sensação que dá pra se ter aqui, é que Sennott realmente não estudou em uma escola real.

Imagem: United Artists/MGM (Divulgação)

Após se envolverem em um incidente que as deixou brevemente famosas, as amigas PJ (Sennott) e Josie (Ayo Edebiri) resolvem abrir um “Clube da Luta para Mulheres”, em sua escola. O ato poderia ser válido, se ambas soubessem como se luta ou se defende.

Imagem: United Artists/MGM (Divulgação)

Para se ter graça neste tipo de filme, é necessário, pelo menos, ter um parâmetro com a realidade e executar uma sátira inteligente em determinadas situações. Coisa que o roteiro de Rachel Sennott e Emma Seligman (que também assina a direção), não faz. Tudo se assemelha a uma realidade paralela, onde realmente não transparece os problemas reais de uma escola (até mesmo nos dias atuais).

Além de não conseguirmos criar empatia pela dupla de protagonistas (que são duas adolescentes vazias e sem vida), não tem como comprarmos a ideia que um homem de quase dois metros de altura, com quase 100kg, iria lutar “esportivamente” com uma menina com a metade destas estaturas. Sim, o enredo constantemente vende isso.

“Bottoms” é mais um filme que terminará esquecido no catálogo do Prime Video, que apenas conseguiu um breve sucesso em seu lançamento.



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Engenheiro de Computação, Cineasta e Critico de Cinema, resolveu compartilhar seu conhecimento sobre cinema com todos aqueles que apreciam essa sétima arte.


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