Em sua quinta produção para a Netflix, o humorista Leandro Hassum tem levado sua parceria com o estúdio, como o astro Adam Sandler. Entrega filmes muito bons (“Vizinhos”) e de quando erra a mão, nos deixa algumas bombas como este “Meu Cunhado é Um Vampiro”. Tentando pegar algumas premissas de clássicos como “Drácula – Morto, mas Feliz”, este longa tem um escopo interessante. Mas, as piadas infelizmente não conseguem ser satisfatórias como deveriam.  

Imagem: Netflix (Divulgação)

Após o seu misterioso cunhado Greg (Romulo Arantes Neto) resolver passar uns dias em sua casa, o comentarista esportivo Fernandinho (Hassum) passa a acreditar que ele possa não ser a pessoa que seus filhos e esposa (Monique Alfradique), acreditam ser.   

Imagem: Netflix (Divulgação)

Apesar de estar fazendo um enorme sucesso na Netflix, falo com toda tranquilidade que este é o pior filme na carreira do roteirista Paulo Cursino (que foi responsável pelo texto do ótimo “Mussum – O Filmis”). Bebendo a todo momento de um humor fraco, intercalando com arcos já conhecidos nestes filmes da temática como Fernandinho ser o único a ver algo de errado com Greg (e as piores piadas são tiradas nestas situações).

Infelizmente, também fica perceptível que Hassum não teve uma liberdade criativa para exercer algumas piadas improvisadas (que é sua marca registrada neste tipo de produção) e a atmosfera acaba sendo totalmente torturante. Tanto que ainda acham que é engraçado você colocar um nerd (aqui na imagem do personagem vivido por Caio Mendonça, Ameba), sendo atrapalhado e posteriormente se tornando um “herói”.

Para não falar que o longa é uma bomba completa, pelo menos o ator Edson Celulari está à vontade em uma sátira ao Conde Drácula (com uma nítida fantasia que ele usa em festas de Halloween). Mas só isso, não conseguem tirar este longa da bomba que ele é.

“Meu Cunhado é um Vampiro” é o filme mais fraco da parceria entre Leandro Hassum com a Netflix. Uma tortura sem igual.