Após várias polêmicas, a atriz Lindsay Lohan está lentamente voltando à indústria cinematográfica. Começando com um contrato para dois filmes da Netflix, onde o primeiro foi o razoável “Uma Quedinha de Natal” e o segundo este “Pedido Irlandês”. Literalmente, parece que a plataforma pegou qualquer roteiro em uma pilha de textos largados, entregou para a própria Lohan e falou “não importa o que tem aí, você fará, pois o público vai comprar por ser você”. 

Imagem: Netflix (Divulgação)

A história é centrada em Maddie Kelly (Lohan), cuja amiga Emma (Elizabeth Tan) irá se casar com seu grande amor secreto James Thomas (Ed Speleers), e a escolhe como uma das madrinhas. Para isso, ela viaja até a Irlanda e se depara com uma mulher misteriosa, que lhe concede o desejo de trocar de lugar com Emma. 

Imagem: Netflix (Divulgação)

O roteiro de Kirsten Hansen, parece beber de uma fórmula onde depende única e exclusivamente dos atores para obter algum sucesso e entretenimento. Porém, como estamos falando da única atriz de peso no elenco, ser a própria Lohan (que nitidamente não estava interessada em estar aqui), nada funciona. 

Apesar de sabemos desde o principio tudo que irá acontecer, a direção de Janeen Damian em momento algum fez algum tratamento para trazer o espectador para dentro desta história, que se torna tediosa e banal a medida que avança (uma vez que a Irlanda é novamente resumida a tomadas de campo e construções antigas).

“Pedido Irlandês” mostra que para a Netflix, apenas Martin Scorsese sabe trabalhar em uma produção cinematográfica quando o assunto é Irlanda.